Fenaban apresenta proposta insatisfatória para vale refeição e alimentação, e nada diz sobre reajuste salarial. Na sexta-feira, assembleias permanentes da categoria começam em todo o país para analisar negociações.
Sem reposição salarial há mais de cinco anos, desde janeiro, funcionalismo luta por um reajuste de 19,99%.
BC informou que divulgação de estatísticas será retomada gradualmente. Servidores deverão manter lentidão em alguns serviços, por não terem garantido reajuste salarial.
O diretor do Sindicato, José Carlos Negrão, diz que a greve está suspensa, mas a categoria permanece mobilizada até que sejam atendidos os demais itens da pauta de reivindicações.
Categorias reivindicam recomposição de 19,99%, equivalente às perdas salariais acumuladas nos últimos três anos.
Em 2023, ficará em R$ 1.294, sem aumento acima da inflação.
Em nota, o Sinal, sindicato que representa a categoria, expressa insatisfação com mensagem de fim de ano do presidente do BC e tratamento desigual entre as carreiras de Estado por Bolsonaro.
Jornalistas e radialistas estão há 19 dias de braços cruzados, com cerca de 70% de adesão ao movimento. Trabalhadores denunciam intransigência da direção da empresa comandada por Glen Valente.
No ano, o percentual de reajustes abaixo da inflação segue muito próximo de 50%
Thiago Tanji avaliou o momento como uma vitória histórica para a categoria e lembrou que demais profissionais devem se beneficiar deste movimento que saiu fortalecido.
Preços dos alimentos sobem três vezes mais que a inflação dos últimos 12 meses, maior alta nos últimos 18 anos, mas os reajustes salariais médios ficaram negativos em média 0,53%.
Em outubro, reajustes abaixo da inflação de 3,89% medida pelo INPC corresponderam a 48% do total. Reajustes iguais a zero foram 12,1%.