Perpétua Almeida lembra que, depois de muita luta e mobilização dos servidores, governo começa a assumir a derrota na Câmara
Em meio a palavras de ordem e discursos enfáticos contra a proposta, deputados de diferentes legendas destacaram a dificuldade do governo em avançar com o texto da Reforma Administrativa no Parlamento graças às mobilizações e pressões dos servidores
Deputada Alice Portugal participou do encontro com o ex-presidente e reforçou denúncias sobre a tentativa de Bolsonaro de destruir o serviço público no país
Um Estado forte não se faz sem serviço público qualificado. Um Estado democrático não existe sob o manto de uma lei que persegue adversários.
Por se tratar de mudança na Constituição, são necessários 308 votos – e muitos deputados permanecem indecisos
Barrar Bolsonaro é sem dúvida hoje a tarefa principal de todas e todos nós, em defesa do nosso presente e do nosso futuro, da democracia, dos direitos, dos serviços públicos, em defesa da vida e do Brasil
Para o consultor do Senado Vinícius Amaral, as mudanças propostas na PEC 32, do governo Bolsonaro, vão favorecer o patrimonialismo e a corrupção.
Estudo realizado em Ribeirão Preto com 182 pessoas revelou que 71,54% delas perceberam, em algumas situações, ter sofrido discriminação racial em serviços de saúde
Na proposta do governo, da PEC 32/202, não há uma linha sobre o aprimoramento do serviço público, do qual dependem os mais pobres. Nada sobre modernização, ampliação de investimentos ou avaliação de desempenho, só propostas de precarização
Para o líder do PCdoB, Renildo Calheiros (PCdoB-PE), a PEC 32 é inaceitável, pois dissolve o Estado brasileiro para fazer valer a tese de Estado mínimo, defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, Bia Kicis acelerou análise da PEC e votação deve acontecer na quinta-feira (20).
Para Marcus Orione, “é necessário que haja profissionais capacitados, treinados, inclusive para evitar fraudes futuras. Sem uma contratação efetiva, e não temporária, dos servidores, o INSS tende a inviabilizar a prestação dos serviços, nos próximos anos”