Elas passaram muito tempo escutando gracinhas quando passavam em frente a um canteiro de obras. Agora resolveram entrar neste ambiente que, tradicionalmente, sempre foi reservado ao homem. E hoje a presença feminina no setor da construção civil torna-se cada vez mais comum. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o número de mulheres atuando na área aumentou 65% na última década.
Por Joana Rozowykwiat
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Tocantins – CTB-TO através de seu presidente estadual Antonildo Alexandre está fazendo uma série de visitas a sindicatos em algumas cidades do estado.
O dia a dia dos quase sete milhões de trabalhadores da construção civil inclui longas jornadas de trabalho e atividades que exigem muito esforço físico. Aos 63 anos de idade, o encarregado de obras, Manoel dos Santos Lins, conta que acorda todos os dias às quatro horas da manhã. O trajeto para o trabalho inclui dois ônibus e um trem. “É cansativo, mas a gente se acostuma. Quando a gente volta pra casa à noite, não quer saber de outra coisa além de dormir”.
Por Mariana Viel
Apesar de os índices dos últimos três anos apontarem para um significativo crescimento da Indústria da Construção Civil, dados divulgados por entidades sindicais e departamentos de pesquisas indicam que os milhões de trabalhadores do setor têm muito pouco a comemorar.
Por Mariana Viel
Funcionários da reitoria da USP aderem à greve dos servidores. Decisão foi tomada na manhã desta terça-feira; paralisação começou há 21 dias.
Prédio está bloqueado desde o início da manhã desta terça. Categoria está em greve desde o dia 5 de maio.
Mais de 200 trabalhadores da empresa Multidevice, localizada no Distrito Industrial de Jaguariúna, paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (17). A atitude foi motivada pelo anúncio de que a empresa fará um corte em massa no quadro de funcionários após ser comunicada da decisão da Samsung, de Campinas, de possivelmente cancelar o contrato de fornecimento de peças para aparelhos celulares com a fábrica jaguariunense
Com uma participação de quase 900 pessoas nas seis plenárias realizadas nos municípios de Itabuna, Feira de Santana, Barreiras, São Sebastião do Passé, Juazeiro e Vitória da Conquista, o governo da Bahia encerrou hoje (dia 11) na região Sudoeste do Estado, a fase preparatória para a II Conferência Estadual do Trabalho Decente.
A demora de até sete anos para o início da tramitação das ações criminais impede qualquer chance de punição desse tipo de crime em muitos casos. A pena máxima por trabalho escravo, previsto no artigo 149 do Código Penal, é de oito anos de prisão.
Quase metade dos empregadores flagrados pelo Ministério do Trabalho entre 2003 e 2007 não responde pelo crime na Justiça. Ninguém cumpre pena por esse tipo de exploração no país.
Último país das Américas a abolir a escravatura, em 1888, o Brasil ainda se recusa a mandar para a cadeia quem mantém trabalhadores em condições análogas à de escravo em pleno século XXI.
Entende-se por trabalho escravo, segundo definição da Organização Internacional do Trabalho – OIT, a privação de liberdade através da servidão por dívida, retenção de documentos, isolamento geográfico e presença de guardas armados. A isso, normalmente somam-se condições subumanas de vida, de trabalho e de absoluto desrespeito à dignidade humana. E, apesar da Lei Áurea, decretando o fim da escravidão, datar de 1888, a prática resiste ao tempo, afronta a fiscalização e envergonha o país.
A pedido da Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), a ONG Repórter Brasil enumerou as mentiras mais contadas por aqueles que não querem ver o problema resolvido e contou a verdade por trás delas.