A política externa turca, codificada pelo ministro de Relações Exteriores Ahmet Davutoglu foi conhecida pelo apelido “zero problemas com nossos vizinhos”. Quando a Turquia começou a clamar por mudança de regime na Síria, aquela política virou “um vasto problema com um de nossos vizinhos” (apesar de o próprio Davutoglu ter admitido publicamente que a mudança de regime falhara).
Por Pepe Escobar, no Asia Times Online
O presidente Bashar al-Assad declarou ontem (26), pela primeira vez, que seu país está em estado de guerra, opinião compartilhada pela comissão internacional da ONU que investiga os confrontos na Síria. Assad pediu todos os esforços ao gabinete, que acabou de ser reformulado, para buscar a vitória.
Era uma vez, nem faz muito tempo, o ministro das Relações Exteriores da Turquia Ahmet Davutoglu foi o primeiro a propor uma política batizada de “zero problemas com nossos vizinhos” – que muitos críticos ocidentais batizaram logo de “neo-otomanismo”.
Por Pepe Escobar, no Asia Times Online
Os neo-otomanos em Ancara conseguiram muito habilmente voltar ao seu passado otomano – embora não aos tempos gloriosos: estão de volta aos dias de declínio do império.
Por Burak Bekdil, no Hurriyet Daily News
O governo sírio afirmou hoje (25) que a derrubada do avião F4 turco que violou seu espaço aéreo no última sexta-feira (22) foi um ato soberano de defesa.
Os países da chamada zona do euro deve pensar em uma espécie de "substituição de jogador": em caso de a Grécia abandonar a moeda única, convidar a Turquia a aderir ao bloco.
O premiê da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, informou nesta sexta-feira (16) que seu país analisa a possibilidade de retirar seu embaixador da Síria, palco de um conflito entre o Governo e opositores armados.
Um dos líderes do grupo islâmico Al-Shabaab, o xeque Abdulkadir Mumin, criticou nesta quarta-feira (8) na Somália o papel da Turquia nos assuntos internos do país, que vive uma guerra civil.
A emissora pública de televisão Press TV informou nesta terça-feira (7), dando como fontes autoridades supremas do Irã, que, conforme o plano, preparado pelos EUA e outros países ocidentais, as tropas da Turquia planejam uma agressão armada dentro do território da Síria.
A suposta "guerra ao terrorismo" voltou a ser usada como desculpa para um bombardeio aéreo realizado pela Turquia contra dezenas de curdos no Iraque. O resultado do ataque foi a morte de 40 pessoas que não tinham qualquer relação com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, organização proibida na Turquia.
O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, convocou para consultas o embaixador na França, Tashin Burcuoglu. Além disso, anunciou a suspensão de contatos oficiais com o país, conferências, cursos e exercícios militares conjuntos.
A Turquia decidiu impor sanções econômicas e financeiras contra a Síria, anunciou o chefe da diplomacia turca, Ahmet Davutoglu.
