Os Estados Unidos enviaram nesta quinta-feira (6) um destróier lança-mísseis, o "USS Truxtun", para o Mar Negro a poucos quilômetros da Península da Crimeia, no sul da Ucrânia, anunciou a Marinha norte-americana.
O vice-ministro russo Vasili Nebenzya afirmou nesta quinta-feira (6) que o ocorrido na Ucrânia foi consequência da equivocada política do Ocidente, com seu apoio às forças ultranacionalistas nesse país e à deposição do presidente legítimo Víktor Yanukóvich.
A Duma (câmara dos deputados) pesquisará evidências de que franco-atiradores ucranianos, durante as manifestações em Kiev foram contratados pela oposição violenta que tomou o poder e destituiu o presidente constitucional desse país, Víktor Ianukovitch.
“Faremos de tudo para evitar tanto derramamento de sangue como atentados contra a vida e saúde dos habitantes da Ucrânia, incluindo os cidadãos russos”, declarou Serguêi Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia (FR), resumindo as negociações com seu homólogo espanhol, José Manuel García-Margallo.
Reagindo ao desenvolvimento da crise política na Ucrânia, a Federação Sindical Mundial (FSM) emitiu uma nota, na terça-feira (4), em repúdio ao novo governo daquele país, “formado por forças políticas reacionárias e opostas aos trabalhadores.” Desde novembro do ano passado, a intensificação dos protestos e a ascensão do fascismo na Ucrânia contaram com o respaldo crucial dos EUA e da União Europeia, diretamente interessada na deposição inconstitucional do governo, no final do mês passado.
Após breve recesso, o "Ponto de Vista" está de volta. Nesta edição, José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, reflete sobre a situação na Ucrânia e na Venezuela e o papel da Organização da Nações Unidas (ONU). Ao final do programa, José Reinaldo lembrou o aniversário de primeiro ano da morte do grande líder bolivariano Hugo Chávez.
O Parlamento da Crimeia, região autônoma no sul da Ucrânia, com maioria russa, votou pela secessão nesta quinta-feira (6), com o objetivo de integrar a Rússia. De acordo com a mídia internacional, os parlamentares afirmaram que, caso o país vizinho aceite a medida, os cidadãos da Crimeia poderão decidir sobre o futuro da península através de um referendo, a ser realizado no dia 16 de março.
A Rússia criticou nesta quarta-feira (5) a Otan pela aplicação de estereótipos da Guerra Fria depois que o pacto agressivo dos países imperialistas ocidentais anunciou que vai rever as suas relações com a Rússia e intensificar o envolvimento com as forças armadas ucranianas.
O mundo vive horas perigosas. A Rússia enviou tropas para a Península da Crimeia. O governo provisório que está no poder na Ucrânia convoca reservistas, enquanto oficiais e soldados se bandeiam para o lado russo, evidenciando a divisão do país. O G-8 suspende o encontro que estava programado para Sochi, na Rússia.
Mauro Santayana*, em seu blog
Segundo informações de agências de notícias internacionais, nesta terça-feira (4), os Estados Unidos ofereceram US$ 1 bilhão à Ucrânia como "um empréstimo internacional". Funcionários de alto escalão do governo norte-americano teriam revelado a quantia à jornalistas da AFP, após a chegada a Kiev do secretário americano de Estado, John Kerry. Ele deve se reunir com membros do governo interino de Kiev, em um contexto de apoio da Rússia à península ucraniana da Crimeia.
Nesta terça-feira (4), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou pela primeira vez sobre a tensão na Ucrânia desde a deposição do mandatário ucraniano, Viktor Yanukovich. Putin concedeu uma entrevista coletiva e denunciou publicamente o golpe de Estado no país vizinho. Ele também comentou que não há necessidade para o uso das Forças Armadas e esclareceu que as tropas que bloquearam as unidades militares ucranianas na Crimeia, não pertencem ao exército russo.
A situação na Ucrânia continua a evoluir rapidamente, com a Rússia deslocando mais tropas para a região enquanto as manifestações continuam em algumas partes do país. Foi o que disse nesta segunda-feira (3) o secretário-geral assistente das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Políticos, Oscar Fernandez-Taranco, no Conselho de Segurança, que se reuniu novamente para discutir a crise ucraniana. Taranco disse que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, continua envolvido com a situação na Ucrânia.