Informação, interatividade, conhecimento sobre a Lei Maria da Penha e as formas de prevenção à violência contra as mulheres para jovens e profissionais de Direito e Justiça. Esses são os conteúdos dos portais de internet “Violência contra as Mulheres – Quebre o Ciclo” (www.quebreociclo.com.br), que serão apresentados nesta terça-feira (23), em São Paulo. A iniciativa faz parte da campanha mundial “Una-se pelo fim da violência contra as mulheres”, da Organização das Nações Unidas (ONU).
O caso do assassinato da advogada Mércia Nagashima pode passar por uma enorme reviravolta. Há pouco, o Tribunal de Justiça […]
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julga, nesta terça-feira (9), o processo contra o juiz de Sete Lagias (MG), Edilson Rodrigues, por machismo. O juiz, que chamou a Lei Maria da Penha de um “monstrengo tinhoso”, já negou vários pedidos de medidas de proteção a mulheres que foram ameaçadas e agredidas por homens. Em uma das sentenças, escreveu coisas do tipo: “A desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher”.
As famílias que possuem casos de violência doméstica no interior de São Paulo agora têm uma nova maneira de resolver o problema. Em São José do Rio Preto, cidade a 450 km da capital paulista, foi inaugurado um Centro de Reeducação e Atendimento da Família. É o primeiro prédio do tipo no Estado. Existem apenas outros dois centros no país, um no Rio de Janeiro e outro no Paraná.
Uma em cada três mulheres no mundo já foi forçada a manter relações sexuais ou sofreu algum tipo de agressão e abuso íntimo. A constatação é da vice-presidente do Comitê das Nações Unidas sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, Xiaoqaio Zou. Segundo ela, a estimativa é que cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes com menos de 15 anos viram alvos de exploração sexual todos os anos.
Mais de um terço das mulheres já foi ou é constantemente surrada, abusada ou forçada a manter relações sexuais pelo companheiro ou por um membro da família, alertou nesta terça-feira (12) Zou Xiaoqaio, vice-presidente do Comitê para a Eliminação da Discriminação Contra as Mulheres da ONU. Ela disse que a violência sexual só aumenta no mundo, apesar das campanhas da ONU e de outras organizações para combatê-la.
Mais da metade das ocorrências envolvendo a violência doméstica contra a mulher, no estado do Rio de Janeiro, é oriunda de relações afetivas familiares. O Rio é o único estado do país que sistematiza todos os dados referentes à violência doméstica, com um levantamento, feito anualmente pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), dos crimes contra mulheres registrados em todas as delegacias.
Ícone do movimento pelo fim da violência doméstica, a biofarmacêutica cearense Maria da Penha apresenta sua história de dor e coragem como "uma forma de contribuir com transformações urgentes, pelos direitos das mulheres a uma vida sem violência." A sua história se transformou no livro Sobrevivi…posso contar, que será lançado nesta terça-feira (28), às 19h30min, no Espaço Armazém da Cultura, em Fortaleza (CE).
“Violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei.” Com esse slogan o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está promovendo uma campanha institucional para promover a aplicação da Lei Maria da Penha pelos órgãos judiciários e pela sociedade. O CNJ vai utilizar todas as mídias – TV, rádio, internet, jornais, revistas e cartazes – para garantir que a lei seja aplicada para “prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher no país.”
O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Conjunto Palmeiras realiza, nesta quinta-feira (26), uma mobilização de combate à violência contra a mulher. Na ocasião, cerca de 120 jovens do ProJovem Adolescente de todos os Cras da Secretaria Executiva Regional (SER) VI participarão de uma passeata, com faixas e cartazes, expondo o tema à comunidade.
No último ano, o número de denúncias de mulheres que sofrem agressão cresceu 112%. Mesmo assim, sete de cada dez mulheres agredidas continuam a viver com os seus agressores. Entre os crimes praticados contra elas estão: violência física, moral, sexual e até psicológica. O programa 3 a 1, da TV Brasil, desta quarta-feira (11) discute a violência contra a mulher e os quatro anos da Lei Maria da Penha.
As medidas de combate à violência contra a mulher ainda não chegaram ao campo. Para reverter essa situação, o 2º Seminário No Campo e na Floresta, Políticas Públicas Para as Mulheres, realizado em Brasília, nesta terça-feira (10), discute políticas públicas para o campo. Na ocasião, foi assinada portaria que institui diretrizes de enfrentamento à violência contra as mulheres por meio de ações nas áreas de saúde, educação e assistência social.