Em outra frente, presidente da Câmara disse não ver chances de a PEC do voto impresso avançar
Em transmissão ao vivo na quinta-feira (29), o presidente voltou a atacar o sistema de votação atual, mas reconheceu que não tem provas de fraude com o voto eletrônico.
Urna eletrônica é apontada pela maioria desses dirigentes partidários como “ágil, segura e um exemplo de modernidade para o mundo”
A reação política aos ataques de Bolsonaro ao trabalho do TSE veio em forma de vergonha alheia e desqualificação da argumentação precária usada. Avalia-se que a live constrangedora tenha contribuído para consolidar a posição dos parlamentares em enterrar a PEC do voto impresso.
A proposta foi feita pelo deputado Orlando Silva após o ministro da Defesa, Braga Neto, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, desmentirem matéria do Estadão
Bolsonaro pretende colocar em dúvida o resultado eleitoral que ele, de antemão, sabe que não lhe favorecerá. Seu objetivo é permanecer no poder, de onde pode se proteger e aos seus, enquanto negócios nada republicanos se dão.
Reunião marcada por tentativas de invasão do sistema remoto e atropelos regimentais é encerrada sem votação do relatório sobre o voto impresso. Deputados contrários à medida haviam feito uma autoconvocação para derrubar o modelo defendido por Bolsonaro, mas manobra da base aliada garantiu encerramento da reunião.
Rodrigo Pacheco (DEM-MG) concedeu entrevista coletiva horas após o presidente Jair Bolsonaro, sem apresentar provas novamente, afirmar que a fraude eleitoral está no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A volta do voto impresso é desnecessária e traria de volta os riscos de manipulação da vontade popular e a possibilidade de judicialização das eleições, como ocorreu recentemente nos Estados Unidos.