Fundadores da CSC são homenageados

No final dos trabalhos de terça-feira (18) do 6º Encontro da Corrente Sindical Classista (CSC), em Aracaju, Sergipe, Pedro Pozenato, Sérgio Barroso e Nivaldo Santana receberam homenagens por serem fundadores da Corrente.

Antes, Marcelo Cardia, dirigente nacional da CSC, apresentou o “Balanço e Diretrizes Político-organizativas” sobre os dezoito anos de existência da Corrente. “Nossa CSC é a continuidade contemporânea das tradições e da luta de uma corrente de opinião classista e socialista, que fincou raízes profundas no movimento sindical brasileiro”, afirma o texto. O documento diz ainda que politicamente a CSC conseguiu responder a todas questões centrais da conjuntura associadas ao movimento sindical.

Durante as homenagens, Wagner Gomes, vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e dirigente nacional da CSC, mostrou um documento que atesta o nascimento da Corrente no dia 9 de abril de 1988. Entregaram uma lembrança para cada um dos três fundadores os dirigentes da CSC Abigail Costa, João Batista Lemos e Wagner Gomes. Pozenato disse que a CSC é símbolo de um orgulho classista, de luta com a compreensão da necessidade de os trabalhadores terem consciência do seu papel histórico.

Nivaldo Santana destacou o grande crescimento da influência da CSC no movimento sindical e Sérgio Barroso fez um histórico das políticas que nortearam a Corrente em sua já longa trajetória. “Por que o êxito?”, indagou. “Além de outras coisas porque tivemos clarividência política de, ao sair da velha CGT, não cairmos nos braços da CUT”, afirmou. Barroso explicou que essa decisão de atuar sempre buscando a mais ampla unidade do movimento sindical é que deu à CSC orientação e rumo políticos.

De Aracaju,
Osvaldo Bertolino