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Filho de Fidel condena assassinatos de cientistas iranianos

Fidel Castro Díaz-Balart, físico nuclear e primogênito do líder cubano Fidel Castro, condenou nesta segunda-feira (7) o "assassinato seletivo" de cientistas nucleares, em alusão aos mortos no Irã, na abertura de um congresso internacional sobre Física Nuclear.

"Ante o assassinato seletivo de cientistas e, em particular de cientistas nucleares, eventos como este nos permitem antecipar um espaço de participação com rigor, honestidade e solidariedade", disse Díaz-Balart, após repudiar o fato, segundo um informe da TV cubana.

O tema foi abordado por seu pai em artigos publicados na imprensa, em um dos quais mencionou o assassinato desde 2007 de homens de ciência iranianos, entre eles Masud Ali Mohammadi, que morreu em janeiro de 2010 na explosão de uma moto-bomba, perto de sua residência, em Teerã.

Em uma de suas Reflexões, Fidel diz que Estados Unidos, Israel e Grã-Bretanha são responsáveis por organizar "uma carnificina" contra os cientistas do Irã para deter o programa nuclear iraniano, ao qual Cuba sempre apoiou.

Autor de vários textos sobre o tema, o filho de Fidel Castro é um defensor da energia nuclear para enfrentar as mudanças climáticas, um dos temas que abordará o congresso, que também inclui um simpósio sobre ciências nucleares aplicadas e seu impacto na medicina moderna.

O congresso, do qual participam 40 especialistas de 18 países, "nos faz apostar em um futuro melhor para a ciência e a tecnologia modernas", disse Díaz-Balart, graduado na antiga União Soviética e assessor do governo de Raúl Castro em temas nucleares.

Fonte: Portal Terra