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Cúpula da Alba: compromisso com o progresso

Os membros da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) comprometem-se a reforçar a cooperação e a consolidar os seus países como territórios livres do imperialismo.

No encerramento da 9.ª Cúpula da Alba sobressaiu a vontade comum de aprofundar a integração regional e defender a soberania nacional face à ingerência estrangeira e do capital internacional. O objetivo é abrir caminhos que abram perspectivas para a construção do Socialismo, única alternativa ao sistema explorador, injusto e predador, reafirmaram.

No final da assembleia magna da organização, realizada em Caracas, na Venezuela, os chefes de Estado e Governo de Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e Venezuela consideraram que a promoção da justiça social e da igualdade, dos direitos humanos, do meio ambiente e de uma base de produção independente e desenvolvida em cada nação são desígnios fundamentais, assim como o aprofundamento da cooperação e do intercâmbio comercial e de investimentos entre os estados aderentes.

Nesse sentido, a Cúpula acordou a necessidade de levar mais longe os programas em curso nas áreas da saúde e educação, e os projetos respeitantes à constituição de empresas plurinacionais.

Do Manifesto de Caracas resulta igualmente claro que os membros da ALBA pretendem articular os movimentos sociais e de base popular dos respectivos países visando a realização de ações comuns de denúncia da hipocrisia imperialistas, com os EUA e a UE na dianteira, assim como se propõem a criar a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, estrutura que substituirá a ineficiente Organização de Estados Americanos (OEA) e para a qual, garantiram, não serão convidados nem os EUA nem o Canadá.

Fonte: Jornal Avante!