Criação de empregos formais soma 1,3 milhão

A criação de empregos formais somou 1,3 milhão de vagas em todo ano passado, o que representa uma queda de 33% frente ao ano de 2011 (1,94 milhão de vagas), segundo informou nesta sexta-feira (25) o Ministério do Trabalho, por meio dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

"O Brasil não é uma ilha. Esse número na geração de empregos decorre dos efeitos da crise internacional. Houve um desaquecimento da economia no mundo inteiro. O Brasil, mesmo assim, conseguiu responder aos efeitos da crise, gerando um saldo positivo de empregos. Não na proporção de anos anteriores, mas atendendo à nossa população economicamente ativa. Com isso, houve um queda na taxa de desemprego, com situação de pleno emprego nas regiões metropolitanas", avaliou o ministro do Trabalho, Brizola Neto.

Medidas para estimular a economia

Para recuperar o crescimento, a equipe econômica do governo anunciou, no ano passado, uma série de medidas, como a redução do IPI para a linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e para os automóveis e, também, a desoneração da energia elétrica para consumidores residenciais e industriais.

Previsão para 2013

Para este ano, o ministro Brizola Neto estimou que as medidas já adotadas no decorrer de 2012 para estimular o emprego formal neste ano. A expectativa do Ministério do Trabalho é de que sejam criados 1,75 milhão a 1,8 milhão de empregos com carteira assinada em 2013 – dados captados pelo Caged, e de dois milhões de vagas englobando os servidores públicos (informações divulgadas por meio da Rais).

Distribuição geográfica dos empregos

Por regiões do país, ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, o destaque ficou por conta do Sudeste, com 655 mil postos formais abertos 2012. Em segundo lugar, aparece a região Sul, com a abertura de 234 mil vagas com carteira criadas.

A região Nordeste, por sua vez, abriu 190 mil postos de trabalho no ano passado. Já a região Centro-Oeste abriu 150 mil empregos formais em 2012, enquanto o Norte abriu 71,2 mil empregos com carteira assinada no último ano.

Com agências