Depois de editorial marqueteiro, Globo quer impedir laser verde
A Rede Globo parece mesmo que está tomando providências depois de sofrer escracho de jovens em todo país, na noite de quinta (29) e sexta-feira (30). Além de divulgar um editorial na edição de sábado (31) onde simula um coro com as ruas que alerta “A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura”, a emissora agora quer evitar novas investidas do raio laser verde que já ocupou duas vezes o estúdio do SPTV, ao vivo, na capital paulista.
Publicado 03/09/2013 10:51
Segundo a coluna Outro Canal, do jornal Folha de S.Paulo, a Globo estuda medidas de segurança para tentar impedir que o laser volte a atrapalhar sua programação em São Paulo. Na quinta (29), véspera do Segundo Grande Ato Contra o Monopólio da Mídia, o laser entrou em ação para anunciar a atividade marcada para o dia seguinte. A vítima da poderosa luz verde dessa vez foi a apresentadora Monalisa Perrone.
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"Foi um ato estético simbólico", afirmou à Carta Capital o artista Paulinho Inn Fluxus, do coletivo de intervenções artísticas Tanq_ROSA_Choq, que promove as intervenções para chamar a atenção dos telespectadores de que há uma grande mobilização contra a emissora.
A Globo 
já reforçou a segurança em torno de sua sede, como vimos na abordagem de seus seguranças feita ao grupo que fez a ação laser. Agora, estuda colocar um filtro ou trocar os vidros do estúdio para manter o cenário panorâmico de seu telejornal local.
Em 11 de julho o raio verde foi utilizado pela primeira vez contra a emissora, durante o Primeiro Grande Ato Contra o Monpólio da Mídia. Esverdeado, o apresentador Carlos Tramontina inclusive anunciou o protesto contra a TV.
Da redação do Vermelho com Folha de S. Paulo