Contag critica resultado da Conferência das Partes do Clima

As lideranças definiram medidas para combater o aquecimento globa como o corte de emissões, metodologias que os países seguirão para formular suas metas de redução de emissões, (as Contribuições Intencionais Nacionais Determinadas) e pedem uma reforma amena aos países desenvolvidos que tomem iniciativas para conter e reduzir suas emissões entre 2015 e 2020, período que antecede o novo acordo que será discutido em Paris em 2015.

Para a Contag as resoluções são rasas porque não se adotou “medidas vinculantes que determinem compromissos com prazos e metas que devem ser alcançadas”. A entidade acredita que “o problema central é que qualquer medida que deva se adotar terá impactos na economia, ou seja, é preciso reduzir as atividades que estão causando emissões de gases do aquecimento global”.

Destaca ainda o impasse político de definir quem poluiu ou está poluindo mais. No entendimento da entidade estas indefinições “transformam a discussão sobre sustentabilidade em algo inócuo, onde todos defendem como uma necessidade politicamente correta, entretanto, quase nada se transforma em ações que indiquem mudanças de rumo do modelo de desenvolvimento”.

A Contag não acredita no comprometimento dos países diante do cenário de retração econômica mundial. “É pouco provável que os governos adotem medidas restritivas de prudência ambiental, pois isto representa perdas econômicas e custos políticos que dificilmente são absorvidos”, diz o site da entidade.

“A sociedade civil terá um papel preponderante nas articulações (pressões) no sentido de acelerar as definições a serem implementadas. Somente com mobilizações conseguiremos resultados mensuráveis de curto, médio e longo prazos”, destaca Antoninho Rovaris, secretário de Meio Ambiente da Contag.

Do Portal Vermelho, com informações da Contag