Com ações efetivas, Brasil atinge metas de redução da pobreza 

"O Brasil buscou metas bem mais ambiciosas do que as determinadas pelas Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs)", essa afirmação é da especialista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Renata Rubian, ao informar que com ações efetivas, o Brasil atinge as metas de redução de pobreza.

Com ações efetivas, Brasil atinge metas de redução de pobreza

Segundo ela, "a meta de redução da pobreza no Brasil não é de 50%, a meta de redução do Brasil que o governo adotou é de reduzir a 25% a incidência da pobreza extrema. A meta de redução da fome no Brasil também não é de redução de incidência de 50%. É uma meta de erradicação da fome".

No geral, a especialista do Pnud afirmou que o mundo conseguiu reduzir a taxa de pobreza de 36% em 1990, para 15% atualmente. Os grupos mais afetados pela pobreza extrema são as mulheres, os idosos, as pessoas com deficiências e as minorias étnicas.

Em relação aos países de língua portuguesa, ela citou resultados mistos. Rubian falou sobre a situação em Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Bissau e Timor-Leste, que registrou avanços no setor de saúde. No caso da Guiné-Bissau, Rubian disse que o país enfrentou mais desafios devido a instabilidade política e acabou não registrando avanços na redução da pobreza.

Desafios para o futuro

Renata Rubian falou também sobre como a luta contra a pobreza e a fome e os esforços para o desenvolvimento se encaixam na nova agenda sustentável pós-2015, que será aprovada em setembro. 

A especialista do Pnud chamou a atenção para os princípios de sustentabilidade que vão estar incluídos no novo documento. Ela citou o princípio da integração en tre os fatores sociais, econômicos e ambientais e também o da universalidade, que tem duas dimensões. Rubian explicou que a agenda será aplicada a todos os países: desenvolvidos e em desenvolvimento e trará metas universais, como por exemplo, acabar mundialmente com a pobreza e a fome até 2030.