Ação da PF investiga corrupção na Caixa por atuação de Geddel e Cunha 

Em ação deflagrada na manhã desta sexta-feira (13), a Polícia Federal cumpriu mandato de busca e apreensão no endereço de Geddel Vieira Lima, braço direito de Michel Temer. O motivo é o esquema de corrupção descoberto na Caixa Econômica Federal (CEF) entre 2011 e 2013, época em que Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa.

Ação da PF investiga corrupção na Caixa por atuação de Geddel e Cunha

De acordo com a Polícia Federal, o esquema envolveria, além de Geddel, o vice-presidente de Gestão de Ativos do Banco e empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias e de empreendimentos imobiliários, além de um operador do mercado financeiro.

O esquema consistia na liberação de recursos da Caixa para as companhias por meio de direcionamento político, com participação do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em troca de pagamento de propina.

A descoberta do esquema se deu a partir do celular de Cunha, que está preso em Curitiba. Geddel e Cunha foram dois dos principais operadores do golpe que colocou Michel Temer na Presidência da República. Geddel foi Ministro-chefe da Secretaria de Governo de Temer, mas caiu por tentar usar o cargo para obter vantagens pessoais.

A PF disse, em nota, que estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais também no Distrito Federal, Paraná e São Paulo. Ao todo, são sete mandados de busca e apreensão em uma operação para apurar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica entre 2011 e 2013, diz a nota.