“Dar falso testemunho é crime”, diz Maia sobre ofensa a jornalista

Em show de misoginia, depoente de CPMI disse que Patrícia Campos Mello se insinuou sexualmente a fim de obter informações.

Hans River mentiu no Congresso para difamar jornalista da Folha

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, manifestou-se no Twitter sobre o depoimento de Hans River do Rio Nascimento, ex-funcionário da Yacows, à CPMI das Fake News.

“Dar falso testemunho numa comissão do Congresso é crime. Atacar a imprensa com acusações falsas de caráter sexual é baixaria com características de difamação. Falso testemunho, difamação e sexismo têm de ser punidos no rigor da lei” postou Maia.

O ex-funcionário disse que a jornalista se insinuou sexualmente para ele a fim de obter informações. O filho de Jair Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), endossou as declarações de do ex-funcionário.

“Eu não duvido que a senhora Patrícia Campos Mello, jornalista da Folha, possa ter se insinuado sexualmente, como disse o senhor Hans, em troca de informações para tentar prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou o deputado.

Rodrigo Maia não informou qual iniciativa pretende tomar para punição de Hans River, nem se manifestou sobre a fala do filho do presidente.

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