A História ensina-nos e hoje a vida confirma-o uma vez mais: não há impérios eternos. No entanto, é inevitável que a actual crise civilizacional “conduzirá ao desmoronar do capitalismo ou a uma era de barbárie”. Generalizar a compreensão do presente momento histórico por um sempre crescente número de pessoas é uma tarefa imperativa que nenhum revolucionário pode recusar.
Por Miguel Urbano Rodrigues*, em O Diário.info
Nas eleições de início de junho na Holanda, o “Partido para a liberdade“ do populista de direita Wilders tornou-se a terceira força política no país. Também o partido da direita liberal VVD saiu como vencedor nas votações. O VVD é tanto pelo seu programa, quanto nas suas ações públicas fortemente influenciado pelo populismo de direita. Em conjunto, esse bloco direitista recebeu 36% do total de votos.
Por Bernhard Müller e Bernhard Sande, na revista alemã Sozialismus.
A pressão sobre o Tribunal Internacional para que, ao arrepio do direito, reconhecesse que a declaração da independência da província sérvia pelo parlamento de Pristina era legal, sabendo que aquele órgão estava a infringir as suas competências, é não só um perigoso sinal da degradação das instituições internacionais, como das dificuldades que o imperialismo tem em impor aos outros países as suas decisões. É mais fácil dominar os juízes da ONU que os povos.
Por Rui Paz, no jornal Avante!
Encerram-se neste domingo em Nagasaki, os atos e solenidades alusivos ao 65° aniversário da explosão das armas nucleares no Japão. A brasileira Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial da Paz e do Cebrapaz, organização social brasileira integrante do movimento mundial pela paz, participou durante dez dias de seminários, reuniões, conferências em Hiroshima e Nagasaki. Antes de embarcar de volta para o Brasil, Socorro Gomes concedeu por telefone uma entrevista ao Vermelho.
Durante uma semana os caminhoneiros gregos paralisaram o transporte de mercadorias em todo o país num protesto contra a liberalização do setor. A luta ficou marcada por confrontos com a polícia e pela requisição civil por parte do governo.
A ONG cristã International Assistance Mission (IAM) afirmou neste sábado (7) que os membros estrangeiros de sua equipe médica mortos durante um atentado no norte do Afeganistão seriam seis americanos, uma britânica e uma alemã. O diretor da ONG, Dirk Frans, ressaltou que não será possível identificar oficialmente as vítimas até a realização de uma necropsia completa.
A crise do sistema capitalista na Europa é muito profunda e não encontrará uma solução progressista nos marcos do capitalismo, na opinião do secretário-geral da Federação Sindical Mundial (FSM), George Mavrikos. Ele elogia a reação da classe trabalhadora, "forte especialmente na Grécia", e critica as organizações ligadas à social-democracia, hoje identificadas com o neoconservadorismo, que procuram amortecer as lutas e apostam no falso caminho da conciliação entre capital e trabalho.
As potências capitalistas não parecem satisfeitas com as regras impostas pelo governo chinês aos investidores externos, que reclamam maiores privilégios. Como revela o artigo reproduzido abaixo, as autoridades do país asiático rechaçam os argumentos das transnacionais e lembram que, em contraste com tal chororô, os Investimentos Externos Diretos (IED) continuam em alta e totalizaram US$ 51,4 bilhões no primeiro semestre deste ano, 19,6% a mais do que em 2009.
Por Li Qiaoyi, para o Povo Online
O líder cubano Fidel Castro disse neste domingo (18) que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está impossibilitado e desinteressado em deter um possível conflito bélico com o Irã que, na sua opinião, desencadearia uma catástrofe nuclear.
Eric Woerth anunciou nesta terça (13) sua renúncia ao cargo de tesoureiro do partido de Sarkozy, União do Movimento Popular (UMP), para tentar conter danos do escândalo de doações ilegais
Num sinal de que a crise da dívida na Europa ainda não foi devidamente equacionada, a agência de classificação de crédito Moody´s rebaixou a nota da dívida soberana portuguesa em dois níveis, de Aa2 para A1.
Os sindicatos responderam positivamente ao apelo da Central Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP). Mobilizaram as bases e organizaram vigorosas manifestações em todo o País "contra o aumento do desemprego, a precariedade laboral e os cortes nas políticas sociais e salários" promovidos pelo governo social-democrata liderado por José Sócrates. Na capital (Lisboa), milhares saíram à rua.