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Fórum da Macro-Região Nordeste I se reúne no Recife

Nesta quarta-feira (05/04), o Recife sediou a segunda reunião do Fórum da Macro-Região Nordeste I. O evento reuniu cerca de vinte pessoas, entre secretários de organização e dirigentes municipais e estaduais da Paraíba, Pernamb

Nesta quarta-feira (05/04), o Recife sediou a segunda reunião do Fórum da Macro-Região Nordeste I. O evento reuniu cerca de vinte pessoas, entre secretários de organização e dirigentes municipais e estaduais da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Os participantes, coordenados pelo secretário Nacional de Organização do Partido, Walter Sorrentino, examinaram o quadro político atual e a posição do PCdoB. As diretrizes nacionais do 6º Plano de Estruturação Partidária também estiveram em pauta.

A idéia do Partido é ficar ajustado, nos quatro cantos do Brasil, para enfrentar o pleito de outubro. Walter Sorrentino ressaltou que os estados devem se orientar pelo projeto político nacional do PCdoB. “Precisamos estar no posto de combate para barrar a ofensiva conservadora, que ataca o Governo Lula, com o objetivo de enfraquecê-lo para a disputa”, disse.

De acordo com ele, a oposição, que havia esfriado os ataques, tomou novo fôlego com a saída do ministro Palocci. “Com a proximidade das eleições, o acirramento político fica mais evidente. E o PCdoB tem que estar alerta”, ressaltou.

Na avaliação do secretário, o PCdoB está muito bem situado na discussão conjunta do projeto nacional. “O PCdoB propôs a repactuação com PT e PSB para a reeleição de Lula e tem encarado isso a partir de uma visão ampla, que não é regional. Por isso, tem aumentado sua importância na tentativa de unir forças”, explicou.

A relevância de reunir militantes e mobilizar a sociedade em torno do campo das esquerdas também foi tratada. “Precisamos participar, sermos atuantes, realizarmos atos amplos. O Fórum Social Brasileiro está aí e nós devemos comparecer em peso”, convidou.

Segundo Luciano Siqueira, vice-prefeito do Recife e pré-candidato ao Senado, o Partido deve utilizar toda a sua capacidade de mobilização do que existe de organizado no movimento popular, para melhorar a correlação de forças: “o PT se enfraqueceu, o Governo foi privado do núcleo de ministros que cumpriam um papel chave e perdeu o apoio do PDT, PPS. Ainda surgiu o PSOL. Então temos que usar nosso poder de articulação para superar as dificuldades. Temos uma grande contribuição a dar”.

Siqueira acredita que, nos estados, será preciso agir com iniciativa, para buscar alianças consistentes, com o objetivo de formar bancadas. Sorrentino analisou que o Partido tem boas perspectivas eleitorais e citou como exemplo a construção das candidaturas do próprio Luciano e de Olívia Santana (BA) ao Senado, de Eduardo Bonfim (AL) a governador e de Simão de Almeida (PB) a vice-governador. “Provavelmente estaremos na disputa majoritária em vários Estados”, adiantou.

O secretário Nacional de Organização avaliou que o Fórum, além de permitir que as orientações do Comitê Central cheguem rapidamente ao restante do Partido, é principalmente um espaço de debates.