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Emprego na indústria de SP cresce 0,29% em março

O emprego na indústria paulista subiu 0,29% em março sobre fevereiro, segundo dados sem ajuste sazonal divulgados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

No mês, foram abertas 6.038 vagas na indústria paulista, com destaque para os setores de Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool (alta de 16,25%) e Fabricação de produtos de minerais não-metálicos (de 1,38%). No ano, o emprego industrial acumula alta de 0,93%, o equivalente à abertura de 19.540 postos. No mês passado, a Fiesp fez uma reformulação em seu índice, que deixou de apresentar a variação com ajuste sazonal.

O nível de emprego da indústria de São Paulo deve apresentar crescimento mais intenso em abril e maio, de acordo com previsão feita pelo diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini. A entidade espera para este mês e o próximo um crescimento acima de 0,5%. "Tudo depende do que vai acontecer com o Produto Interno Bruto (PIB) e com a atividade industrial", ponderou. Em março, o setor registrou crescimento de 0,29%, com a criação de 6,038 mil vagas de trabalho. A alta, comum para o período, não mostra, no entanto, vigor, na avaliação de Francini. "A arrancada no nível de atividade da indústria vista desde dezembro deverá se refletir no emprego a partir de abril. Por isso é que em março o emprego está mais abatido que o nível de atividade", afirmou.

 

A pesquisa divulgada hoje pela Fiesp mostra que embora alguns sindicatos relacionados ao setor de alimentos tenham apresentado queda na geração de empregos, como é o caso de congelados e supercongelados (-9,57%) e massas alimentícias (-5,91%), o setor em geral registrou alta de 1,11%. De acordo com Francini, os bens de consumo não duráveis, que inclui o setor de alimentos, tem apresentado crescimento. Para ele, com a entrada em vigor do novo salário mínimo é possível que a partir deste mês este movimento se acentue. A alta de 1,38% verificada no setor de minerais não metálicos no mês de março está, de acordo com a Fiesp, relacionada especialmente ao segmento de cimentos, por sua vez beneficiado pela atividade da construção civil.

Com agências