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Marcada para dia 18 presença do Ministro da Justiça no Senado

A presença do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, no Plenário do Senado Federal, ficou acertada para a próxima terça-feira (18). O ministro deverá ser questionado sobre as investigações que estão sendo cond

"As decisões aqui são coletivas. Não há consenso para que o ministro venha agora, apesar da iniciativa dele de pedir para vir e para antecipar", afirmou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Renan disse que apesar dos requerimentos de deputados e senadores convocando Thomaz Bastos, o depoimento do ministro deverá ser no Senado, porque o Regimento da Casa possui características que permitem aos senadores tirarem "o máximo do que se quer, que é a participação dele no esclarecimento dos fatos".

Respondendo ao senador Sibá Machado (PT-AC), Renan esclareceu que, como de praxe, será observada a ordem de inscrição para os senadores que quiserem fazer perguntas ao ministro durante seu depoimento.

Posições contrárias

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu a viabilidade do depoimento do ministro para hoje ou amanhã, enquanto o líder do PFL, José Agripino (RN), avalia que Márcio Thomaz Bastos só deverá ser ouvido após os depoimentos do ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso e do advogado Arnaldo Malheiros na CPI dos Bingos.

Para Agripino, as informações que poderão ser obtidas dos depoimentos de Mattoso e de Malheiros serão substanciais para a argüição que os senadores farão ao ministro da Justiça. Suplicy sugeriu que Thomaz Bastos, antes de comparecer ao Senado, enviasse aos parlamentares o depoimento que Jorge Mattoso já prestou à Polícia Federal.

O líder do PFL discordou, dizendo que "as perguntas que a Polícia Federal fez ao sr. Jorge Mattoso são algumas, mas podem não ter sido todas as que os senadores desejarão fazer ao sr. Jorge Mattoso e que possam produzir esse ou aquele indício, essa ou aquela dúvida, sobre o ministro Márcio Thomaz Bastos", afirmou.

Com informações da Agência Senado