EUA serão “humilhados” se atacarem o Irã, diz ministro

A missão de 1980 falhou quando os helicópteros norte-americanos caíram em meio a uma tempestade de areia no deserto Tabas, no leste do Irã. "Se a América escolher a opção militar, uma derrota humilhante, pior do que a do deserto Tabas estará à espera dela", disse o ministro. Segundo o Irã, a tempestade de areia foi resultado da "ira divina".
O império norte-americano procura orquestrar uma espécie de disputa ocidental contra o Irã com a desculpa de que seu programa nuclear tem o objetivo de desenvolver bombas atômicas. O Irã já negou várias vezes. Mas convencido de que o Irã, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, é a bola da vez, o governo de George W. Bush, publicamente, não descarta o uso da força. "Levantar a questão da opção militar, ameaçar o Irã com ela é algo que contradiz a carta da Organização das Nações Unidas (ONU) e outros regulamentos internacionais", disse Najjar.

Em resposta, o país islâmico anunciou o desenvolvimento de novos mísseis que, segundo afirmou, seriam capazes de interromper o tráfego de navios-tanque pelo estreito de Homuz, uma das rotas de escoamento de petróleo mais importantes do mundo.

O Irã já chegou a ser denunciado ao Conselho de Segurança da ONU, onde países ocidentais ameaçam-no com a imposição de sanções. O governo iraniano já explicou que seu programa é civil e objetiva apenas à fabricação de combustível para usinas nucleares, que seriam usadas para a produção de energia elétrica.

Da Redação
Com agências.