Russos celebraram 61 anos da vitória contra a barbárie nazista

“Vencemos porque no comando do povo estava o grande chefe e genial comandante da União Soviética, Stalin!”, afirmou Gennadi Ziuganov, secretário-geral do Partido Comunista da Federação Russa

A Rússia comemorou na terça-feira, 9 de maio, o 61.° aniversário do Dia da Vitória do povo soviético sobre o fascismo. A Agência RIA-Novosti informou que mais de 7,5 milhões de pessoas participaram das mobilizações realizadas em mais de 2.700 cidades do país, resgatando a vitória do Exército Vermelho que derrotou Hitler e suas hordas naquele dia de 1945, e o papel heróico e decisivo do povo soviético na Segunda Guerra Mundial.

“O que possibilitou a derrota final da Alemanha, o dia da grande vitória de nosso povo sobre o imperialismo alemão, foi o regime socialista, a sábia direção do partido bolchevique, a política correta do governo soviético, a unidade político-moral dos povos do nosso país, a força titânica do Exército Vermelho e o valoroso trabalho do povo soviético. Nós vencemos porque no comando do nosso povo estava o grande chefe e genial comandante generalíssimo da União Soviética, Stalin!”, afirmou Gennadi Ziuganov, presidente do Partido Comunista da Federação Russa, durante o ato em Moscou.

Na capital, foi realizado um desfile militar na Praça Vermelha, com a presença do presidente Vladimir Pútin, todos os ministros, parlamentares e representantes estrangeiros. Mais de um milhão de pessoas participaram de marchas, shows, atos realizados em todas as regiões da cidade. “Nossa Pátria é a URSS”, “A vitória é do povo soviético, não dos traidores”, “Vencemos o fascismo, venceremos o capitalismo”, eram as palavras de ordem do principal ato que reuniu mais de 100 mil moscovitas que marcharam desde a Estação Ferroviária Bielorússia até a Praça Dzerzhinski, onde aconteceu o encerramento.

O ato foi convocado pelos comunistas e diversas organizações como o Movimento de Apóio ao Exército, a União de Oficiais Soviéticos, a Juventude Vermelha de Vanguarda (AKM), sindicatos e entidades sociais. A ato também contou com a interpretação de músicas militares pela Orquestra de Metais do Conservatório moscovita e por conhecidos cantores populares. Milhares de veteranos militares que participaram da Grande Guerra Patriótica, com as fardas repletas de ordens e medalhas participaram da festa, com depoimentos que emocionaram os presentes.

Resistência no Iraque

“O mundo inteiro repudia as humilhações que os militares americanos e ingleses cometem contra a população no Iraque, na base dos EUA em Guantânamo, em prisões secretas em vários lugares da Europa. Estes verdugos pouco se diferenciam dos fascistas nos anos da Segunda Guerra Mundial. Seus objetivos de submeter os povos e roubar suas riquezas estão mais expostos que nunca”, frisou o general da Força Aérea, E. I. Kopishev, presidente da União de Oficiais Soviéticos, ressaltando que “apesar da desgraça que o imperialismo leva aos povos, o mundo inteiro está se levantando”.

“Nas últimas décadas, os setores mais reacionários têm procurado rescrever a história da Segunda Guerra Mundial, menosprezando a contribuição do povo soviético na vitória sobre a Alemanha nazista. Nós devemos resistir fortemente a essas tentativas”, enfatizou o presidente da Bielorússia, Alexander Lukachenko, em seu discurso no ato que comemorou o Dia da Vitória, em Minsk, que participaram dezenas de milhares de pessoas. “Interferência armada nos assuntos internos de Estados soberanos continuam existindo e tem que parar”, assinalou, apontando que “essas cobras acreditam que podem decidir o futuro do planeta. Eles são impiedosos com os países que não querem obedecer a suas arbitrariedades”. “A Bielorússia, após as eleições presidenciais, foi submetida a fortes pressões políticas e da mídia de fora que continuam até hoje. Contudo, eles não tomaram conhecimento de uma questão: o caráter altivo e amante da liberdade do nosso povo”, concluiu.

Aconteceram grandes manifestações em homenagem ao Dia da Vitória também na na Geórgia – terra natal de José Stalin -, Armênia, Uzbequistão, nos países do Báltico, Tadjiquistão, Ucrânia, Turcomenistão e Azerbaijão.