Governo Lula prioriza setor energético

O governo federal vem dando prioridade ao setor de energético. O Plano Emergencial de 2001 serviu de alerta e ao mesmo tempo de incentivo para que novas fontes alternativas fossem criadas.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atualmente o Brasil tem 1.542 empreendimentos em operação e gerando 94.699.450 kilowatts de potência. Os reservatórios estão cheios e a capacidade de geração garantida, segundo o superintendente de fiscalização de serviços de geração da Aneel, Jamil Abid. "O que se vê nesse momento, através de nossos boletins, é que as usinas previstas para a entrada em operação comercial já estão gerando energia.
Se por acaso algumas não puderam cumprir o cronograma estabelecido, com certeza porque existem restrições judiciais e ambientais para a liberação. Nesse caso, a Aneel não pode interferir. Mas garanto que no momento não existe motivo para preocupação", afirma. Para os próximos anos está prevista uma adição de 26.945.185 kW na capacidade de geração do país, que virão de 71 empreendimentos em construção e mais 503 outorgadas (concessão, permissão, autorização e registro mas, ainda não iniciaram as obras).
Pelo o último boletim de geração da Aneel, de janeiro até agora foram agregados ao Sistema Elétrico Brasileiro, 1.350 megawatts (MW). Para os próximos meses, está prevista a entrada de mais 4.794 MW, de usinas que estão com a liberação aprovada. Cerca de 3.500 MW são de usinas com restrições para a entrada em operação como por exemplo, licença ambiental, o que permite uma previsão positiva porque as liberações podem, nesse caso, serem resolvidas em questão de poucos dias, o que não é o caso dos empreendimentos que têm graves restrições para a entrada em operação. Atualmente são 7.820.8 MW, de usinas que estão com liminar judicial e inviabilidade ambiental (sujeitas a aprovação do IBAMA).

Com agências