Desemprego cai e renda sobe em maio no país, diz IBGE

A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas do país passou de 10,4% em abril para 10,2% em maio, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a renda do trabalhador subiu 1,3% em relação ao mê

A taxa de desemprego repete a variação de igual mês do ano passado e representa a menor para os meses de maio desde 2003. O IBGE, no entanto, considera a taxa como "estabilidade estatística". Na comparação regional em relação a abril, o instituto observou variação significativa da taxa de desocupação apenas na região metropolitana de Recife (de 16,5% para 15,0%). Já no confronto com maio de 2005, duas regiões apresentaram alteração no indicador: Recife (de 12,8% para 15,0%) e, com movimento inverso, Salvador (de 15,9% para 13,5%). Nas demais regiões, o quadro foi de estabilidade.

Segundo o IBGE, nenhuma atividade apresentou alteração significativa no número de ocupados na comparação com abril. Porém, na comparação anual, o desempenho de Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, obteve um crescimento de 6,3%. Em termos de qualidade de trabalho, na comparação anual, o contingente de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu cerca de 3,8%.

 

 

O poder de compra da população ocupada aumentou 1,3% em maio em relação a abril. O rendimento médio real (estimado em R$ 1.027,80) teve ganho real de R$ 13,57 em relação a abril. Em relação a maio de 2005, o aumento foi de 7,7% (ganho de R$ 60,18). Por região, houve avanço em todas as regiões em relação ao mês anterior: Recife (4,5%), Salvador (0,6%), Belo Horizonte (2,1%), Rio de Janeiro (0,5%), São Paulo (1,6%) e Porto Alegre (1,5%). O mesmo ocorreu no confronto anual: Recife (14,8%), Salvador (6,8%), Belo Horizonte (5,2%), Rio de Janeiro (6,3%), São Paulo (9,5%) e Porto Alegre (5,9%).

 

 

 

Com agências