Alckmin sobe 7 pontos, Lula continua a ganhar no 1º turno

Veja os gráficos ao lado: a senadora Heloísa Helena (Psol-PSTU-PCB), caiu de 8,0% para 5,4%. O senador Cristovam Buarque (PDT) passou de 0,5% para 1,4%.
Na pesquisa espontânea, Lula cresceu de 28,2% para 33,5% e Alckmin subiu de 8,1% para 12,6%. Em contrapartida, os indecisos se reduziram de 56,7% para 50,9%, indicando que o eleitor menos politizado começa também a tomar partido na sucessão presidencial.
O diretor da Sensus Ricardo Guedes alertou que, tecnicamente, não se poderia comparar o resultado das duas pesquisas, vez que a lista de candidatos era diferente, em maio. Naquela época, estava incluído, além de Lula, Alckmin, Cristovam e Helena, também o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE). No entanto, Freire tinha 2,8% dos votos, o que não chega a modificar sensivelmente o quadro geral.
Demais dados favorecem Lula
Os demais dados da pesquisa são favoráveis à reeleição do presidente. A avaliação do seu governo tem 41,0% de positivo (em maio 38,3%) e 19,3% de negativo (em maio 22,2%). Subiram as opiniões “ótimo”, “bom” e “regular”, enquanto diminuiam as “ruim” e “péssimo”.
A avaliação sobre o desempenho pessoal de Lula também melhorou: 55,8% de aprovação (em maio eram 53,9%) e 37,0% de desaprovação (em maio, 37,8%). Os entrevistados avaliaram positivamente os sistemas públicos de saúde e educação.
Apesar das notícias boas para o Planalto, há no comando de campanha de Lula um cauteloso realismo e trabalha com a hipótese de segundo turno. Há quem avalie que a intenção de voto em Lula ainda não se consolidou, esperando para ver como ela se comportará, especialmente após 15 de agosto, quando começam os programas eleitorais na TV. A ascensão de Alckmin, de 7 pontos, é acompanhada com atenção.
O relatório completo da pesquisa CNT-Sensus pode ser examinado em http://www.cnt.org.br/gerenciador/cnt/pdfISC/Relat83.pdf .  A pesquisa é a 83ª que a entidade patronal do setor de transporte encomenda ao instituto Sensus. Ouviu duas mil pessoas, no período de 4 a 6 de julho de 2006, em 24 estados das cinco regiões brasileiras.
Com dados da CNT