Operação da PF prende suspeitos de fraudes

A Polícia Federal iniciou nesta quarta-feira (26) a Operação Mão-de-Obra, que visa desarticular uma quadrilha de fraudes em licitações públicas de vários ministérios, como Justiça, Trabalho e Emprego, Ciência e Tecnologia, além de Agência Brasileira

O esquema investigado envolve três empresas privadas: Conservo, Brasília Informática e Ipanema, todas com atuação na capital federal. As investigações apontam o empresário Vitor Cugula, dono da empresa Conservo, como um dos mandantes das fraudes.


 


Cugula foi preso hoje pela manhã no município de Bicas, em Minas Gerais. Também foram presos o dono da Brasília Informática, Márcio Pontes Veloso, o empregado da Ipanema, Paulo Duarte, a funcionária da Conservo, Rosana Cardoso de Souza, e o funcionário da Abin Geraldo Luiz Ferreira.

Segundo a PF, outros seis funcionários públicos ainda serão indiciados por envolvimento com o esquema. Entre os 20 suspeitos, 13 são empresários e funcionários de empresas de informática e prestação de serviços. A Controladoria Geral da União, que apóia a operação, fará uma auditoria completa em cerca de 15 contratos das empresas. Ainda não há confirmações sobre o prejuízo total contra os cofres públicos.


 


A PF informou que a Operação Mão-de-Obra é um desdobramento da Operação Sentinela, que, em dezembro de 2004, prendeu integrantes de uma quadrilha especializada em fraudar licitações e comprar pareceres do Tribunal de Contas da União (TCU). A ação da PF conta com o apoio da Controladoria Geral da União (AGU).