Comitê de petista é arrombado em provável crime político

Os ladrões levaram apenas as memórias dos três computadores do escritório de Sigmaringa Seixas. Há suspeita de crime político.

O comitê de campanha do deputado Sigmaringa Seixas (PT-DF), que funciona no centro administrativo da cidade, foi arrombado na madrugada deste domingo (30/7), e os objetos roubados levantam a suspeita de crime político. Os ladrões levaram as memórias dos três computadores do escritório. ''Só havia dados de campanha registrados nos CPUs e não levaram nada de valor além deles'', resume o petista que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e disputa a reeleição.


 


Localizado no térreo do edifício Oscar Niemeyer, no Setor Comercial Sul de Brasília, o comitê eleitoral funcionou até às 23h de sábado e o arrombamento foi constatado por volta das 7h30 deste domingo, quando um dos funcionários chegou para reabri-lo. ''Quem pegou os CPUs não sabia o que estava registrado; pegou para ver o que tinha'', diz Seixas, ao destacar que podiam ter levado um computador inteiro, em vez de carregar apenas três memórias. ''Isto leva a crer que queriam informações'', conclui.


 


Ao mesmo tempo, porém, o deputado recusa-se a levantar suspeitas sobre quem quer que seja. ''Este papel não cabe a mim, mas à polícia. Eu sou a vítima'', diz Seixas, enquanto espera uma resposta da polícia local. O PT de Seixas rivaliza com o PMDB do ex-governador Joaquim Roriz. Os dois partidos têm polarizado as últimas disputas eleitorais no Distrito Federal.


 


Hoje, no entanto, quem está à frente da corrida sucessória, encabeçando a chapa de governador, não é um peemedebista. De um lado, a candidata petista ao governo, Arlete Sampaio, cujo comitê eleitoral funciona um andar acima do escritório de Sigmaringa, enfrenta o PFL e, de outro, o PSDB. Quem lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo local é o deputado pefelista José Roberto Arruda. A governadora Maria Abadia (PSDB) disputa a reeleição com o PMDB de Roriz em sua vice.