Mercadante cobra de Serra resposta à denúncia da IstoÉ

O candidato do PT ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, manteve hoje o tom diplomático, ao tratar das denúncias que atingem o candidato José Serra (PSDB). Em uma comparação com as denúncias que atingiram o PT desde o meio do ano pas

“Achei muito grave a denúncia, mas vou tratar meu adversário José Serra de uma forma diferente da que ele tratou membros do meu partido, quando denúncias como estas foram feitas. Eu vou dar a ele o direito de defesa”, disse o senador petista, em referência à matéria publicada pela revista IstoÉ, na qual o donos do grupo Planam, Darci Vedoin e Luiz Antonio Vedoin, afirmam que Serra, ex-ministro da Saúde, estaria envolvido com a máfia das ambulâncias e entregam novos documentos sobre distribuição de propinas para ser entregues à Justiça, ao Ministério Público e à CPI dos Sanguessugas.


 



Mercadante repetiu afirmações feitas ontem, de que não mudará seu comportamento em relação à veiculação desse tipo de informação, simplesmente pelo fato de o alvo das denúncias ser seu adversário na eleição.


 



Ele cobrou, no entanto, que Serra se explique pelo episódio. “Mas a explicação não pode ser a afirmação de que nós estamos em um ano eleitoral e que isso é próprio da eleição.”


 



Mercadante visita a cidade de Araras, no interior do Estado São Paulo, após já ter passado pelo município de Leme. Ainda hoje, Mercadante visitará as cidades de Santa Bárbara D`Oeste, Americana, Campinas e Cosmópolis.


 



Ministro da CGU defende apuração
 
 
 
Já o ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União, defendeu que as denúncias dos empresários Darci Vedoin e Luiz Antonio Vedoin, donos da Planam, contra o candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, têm que ser tratadas da mesma forma que as denúncias feitas por eles contra ministros do governo Lula. Os dois empresários, em entrevista à revista IstoÉ que começa a circular hoje no País, envolveram José Serra no escândalo da máfia dos sanguessugas.



Hage disse que a diferença do atual governo com os anteriores é que hoje se combate a corrupção. Segundo ele, “sanguessugas, vampiros e mensaleiros” já existiam nos governos anteriores. “Nenhum passou a existir a partir de 2003”, disse Hage referindo-se ao início do mandato do atual governo.


 


Da redação,
com informações das agências