Tarso prevê disputa dura, com vitória de Lula no 1º turno
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, considerou nesta quinta-feira (21) normal a repercussão política envolvendo a suposta tentativa de compra de documentos que ligam o ex-ministro José Serra – hoje candidato tucano ao governo de São Pa
Publicado 21/09/2006 18:13
Segundo Tarso, o episódio “está dentro dos parâmetros democráticos e evidencia combate total à corrupção sistêmica que ocorria nesse país, herdada de governos anteriores”.
O ministro avalia que a disputa eleitoral deste ano “será talvez a mais dura depois da Constituição de 88”. Ressaltou porém, que a possibilidade de o presidente Lula se reeleger no primeiro turno continua grande.
“Se forem mantidas as informações que recebemos desde segunda-feira, a situação não se alterou. Não quer dizer que não vai se alterar. Mas tudo indica que não vai se alterar”, disse Tarso.
O ministro elogiou o afastamento de Ricardo Berzoini da coordenação política da campanha de Lula. Segundo ele, o presidente acertou, uma vez que Berzoini teria que se justificar em sucessivas ocasiões sobre o episódio do dossiê – e isso poderia prejudicar a coordenação da campanha.
“O presidente agiu rápido, de maneira clara e demonstrativa de que aquilo que aconteceu em São Paulo nada tem a ver com o Palácio do Planalto, nada tem a ver com Lula enquanto candidato, nada tem a ver com qualquer orientação que tenha vindo da campanha.”
Tarso partiu para o ataque contra a oposição. Disse que o governo tem combatido a corrupção “de crimes de elites, quadrilhas herdadas pelo Estado brasileiro” por órgãos como a Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal.
Com informações da Folha Online