China não pedirá visto a jornalistas durante jogos olímpicos

Os jornalistas credenciados para cobrir os Jogos Olímpicos de Pequim 2008 poderão entrar na China apenas com o credenciamento e o passaporte, sem ter de pedir um visto, anunciou hoje o presidente do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 200

Esta é uma das novidades anunciadas hoje aos mais de 300 representantes dos meios de comunicação escritos de todo o mundo que estão em Pequim para o 1.º Encontro da Imprensa Internacional. Todos já sabem que poderão movimentar-se e entrar e sair da China com total liberdade.


 


Cobrirão os Jogos Olímpicos 5.600 jornalistas — o mesmo número que em Atenas e Sydney —, sendo 500 chineses. A organização espera a vinda de pelo menos outros 10.000, embora sem acesso a estádios e locais de competição.


 


A China também revelou que bastará solicitar permissão para fotografar ou filmar locais históricos e estratégicos para se obter a aprovação. Além disso, os profissionais terão amplo acesso aos atletas chineses.


 


Por outro lado, Liu Qi anunciou que a tocha olímpica não só passará por todas as províncias e regiões da China, mas também a famosa Rota da Seda, símbolo histórico de “mútuo entendimento e cooperação entre a China e o resto do mundo”, disse Liu.


 


No entanto, o que ainda não se sabe é se a tocha poderá subir ao monte Everest, ponto mais alto da Terra, disseram fontes do comitê organizador. O encontro de hoje serviu aos representantes da imprensa para conhecer, em primeira mão, os mínimos detalhes do processo de organização, desde os preços pelos quartos de hotel aos percursos dos ônibus ao lugar da imprensa nos recintos esportivos.


 


O australiano Kevan Gosper, presidente da Comissão de Imprensa do Comitê Olímpico Internacional (COI), afirmou que o trabalho dos organizadores do evento vai muito bem até agora.


 


Os representantes da imprensa escrita, por sua vez, deram conselhos e fizeram pedidos aos membros do comitê organizador para que seu trabalho seja mais fácil e eficaz. As reivindicações servirão, sem dúvida, para que Pequim realize os melhores Jogos Olímpicos da história, seu grande objetivo.