Jornalistas italianos iniciam segunda paralisação de 48 horas

Os jornalistas italianos começaram hoje a segunda paralisação de 48 horas nos últimos cinco dias, convocada pela Federação Nacional da Imprensa Italiana para exigir a renovação do convênio coletivo.

A primeira fase da paralisação é apoiada pelos jornalistas dos veículos impressos e inclui as principais agências de notícias, os jornais mais importantes, as páginas digitais dos jornais e os portais de internet.



Esta nova paralisação começou às 7h (2h em Brasília) e durará até 7h de sábado, dia 7.



Os jornais não serão publicados na sexta-feira e nem no sábado, e o La Repubblica, de Roma, já não estava nas bancas hoje, ao acrescentar um dia à paralisação devido a um protesto contra a ''paginação desproporcional'' do jornal nos dias antes da greve.



A segunda fase da paralisação, a dos meios audiovisuais, começará às 7h na sexta-feira e durará até 7h de domingo. As emissoras de televisão emitirão noticiários reduzidos, sem imagens.



Além disso, os jornalistas italianos foram convocados a se manifestar hoje pelas ruas de Bolonha (norte) e em frente ao grupo editorial Riffeser.



A manifestação tem como objetivo protestar contra as iniciativas promovidas por esta editora e os diretores dos jornais do grupo Quotidiano Nazionale, Il Resto del Carlino, La Nazione e Il Giorno, contra os sindicatos.



A Federação Nacional da Imprensa Italiana assegurou que fará o mesmo perante qualquer outro grupo editorial que tente resistir à paralisação e publique os jornais graças aos contratados interinos e colaboradores.



Os jornalistas italianos protestam contra a falta de acordo para renovar o convênio coletivo e pedem a reabertura das negociações com a Federação Italiana de Empresas Jornalísticas, que reúne os editores dos jornais.