Mesmo com carta, PDT prefere não se atrelar a Alckmin

A maioria da Executiva Nacional do PDT votou hoje pela neutralidade e não vai apoiar oficialmente nem Geraldo Alckmin (PSDB) nem Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pela Presidência da República. Dos 177 representantes da legenda que votaram, uma

A partir de agora todos os membros do partido poderão apoiar quem desejar, mas está proibida a utilização do nome, marca, legenda ou símbolos do PDT para fazer qualquer compromisso com os candidatos.


 



Os pedetistas avaliaram as respostas das campanhas de Alckmin e Lula à consulta feita pela legenda sobre compromissos programáticos.


 


Entre os quatro compromissos listados pelo PDT estava a definição de metas para a implementação da educação em tempo integral no Ensino Fundamental em todo o país, bandeira levantada durante toda a campanha do candidato do partido, Cristovam Buarque, no primeiro turno.


 


Na semana passada, em mais uma tentativa de conquistar o apoio formal do PDT à sua candidatura, Alckmin enviou ao partido uma carta em que se compromete com a manutenção da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Empresa de Correios e Telégrafos ''sob controle estatal''. ''Meu governo manterá sob controle estatal e estimulará os papéis estratégicos que cumprem a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e os Correios'', dizia a carta de Alckmin.


 


A decisão de hoje da direção nacional do PDT é uma derrota para o ex-presidente da Força Sindical e eleito deputado, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, que defencia abertamente o apoio do partido a Geraldo Alckmin.


 


Da redação,
com informações das agências