Mesmo com carta, PDT prefere não se atrelar a Alckmin
A maioria da Executiva Nacional do PDT votou hoje pela neutralidade e não vai apoiar oficialmente nem Geraldo Alckmin (PSDB) nem Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pela Presidência da República. Dos 177 representantes da legenda que votaram, uma
Publicado 16/10/2006 18:35
A partir de agora todos os membros do partido poderão apoiar quem desejar, mas está proibida a utilização do nome, marca, legenda ou símbolos do PDT para fazer qualquer compromisso com os candidatos.
Os pedetistas avaliaram as respostas das campanhas de Alckmin e Lula à consulta feita pela legenda sobre compromissos programáticos.
Entre os quatro compromissos listados pelo PDT estava a definição de metas para a implementação da educação em tempo integral no Ensino Fundamental em todo o país, bandeira levantada durante toda a campanha do candidato do partido, Cristovam Buarque, no primeiro turno.
Na semana passada, em mais uma tentativa de conquistar o apoio formal do PDT à sua candidatura, Alckmin enviou ao partido uma carta em que se compromete com a manutenção da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Empresa de Correios e Telégrafos ''sob controle estatal''. ''Meu governo manterá sob controle estatal e estimulará os papéis estratégicos que cumprem a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e os Correios'', dizia a carta de Alckmin.
A decisão de hoje da direção nacional do PDT é uma derrota para o ex-presidente da Força Sindical e eleito deputado, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, que defencia abertamente o apoio do partido a Geraldo Alckmin.
Da redação,
com informações das agências