Caged: País já criou 1,3 milhão de empregos só este ano

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro, divulgado nesta quinta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, confirma a expansão do emprego com carteira assinada. A geração de 176.735 vagas em setembro eleva o total, est

A Região Nordeste foi a que mais gerou empregos, em setembro: 80.913 postos de trabalho, resultado do crescimento e do desenvolvimento regional. Em seguida, as regiões que mais criaram empregos foram Sudeste ( + 57.463 postos ), Sul (+ 21.309), Norte (+ 9.166) e Centro-Oeste (+ 7.884).



 
Os destaques entre os estados foram São Paulo, com a criação de 50.372 postos de trabalho; Alagoas, com a geração de 27.689 postos; e Pernambuco, com a abertura de 27.469 vagas.



 
As regiões metropolitanas dos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo geraram 73.506 empregos celetistas. Os destaques foram a Grande São Paulo (+ 28.950) e o Grande Rio de Janeiro (+ 11.672).



 
Em setembro, os melhores resultados de geração de emprego ficaram nas áreas urbanas, em razão da influência do setor agrícola que registrou queda ser menor nesses espaços geográficos. Quanto aos municípios do interior dos estados, os que mais se sobressaíram foram os de São Paulo (+21.422 postos ou +0,49%) e Pernambuco (+19.843 postos ou + 7,73%).


 


Atividades econômicas – O crescimento do emprego celetista ocorreu em quase todos os setores da atividade econômica. Em primeiro lugar ficou a indústria de transformação, que registrou expansão em 11 dos 12 segmentos que integram o setor. Foram gerados 81.981 postos, com destaque para o ramo da indústria de produtos alimentícios, responsável pela abertura de 52.041 vagas.


 


O único ramo que apresentou queda foi o da indústria da borracha, fumo e couros, com o fechamento de 2.911 vagas. Esse resultado deve-se a fatores sazonais relacionados ao fumo no estado do Rio Grande do Sul.


 


O setor de serviços ocupou o segundo lugar na geração de empregos: 54.552 postos criados, com destaque para os serviços de alojamento e alimentação (+ 19.574). Em seguida, o setor que mais cresceu foi o comércio, com a abertura de 46.381 postos. Entre os setores econômicos, o único que registrou queda foi o agrícola, que eliminou 21.229 postos de trabalho.


 


Fonte: www.lula13.org.br