Treinador do Brasil vê equilíbrio entre Inter e Barcelona

Dunga, o atual treinador da Seleção Brasileira e ex-jogador da equipe do Internacional, acredita que torneio no Japão será bastante equilibrado e que não existe nenhum favorito.

Um dos maiores ídolos da história do Internacional, o técnico Dunga, atualmente no comando da Seleção Brasileira, acredita que o time gaúcho chega ao Mundial de Clubes em igualdade de condições com o Barcelona. Ele lembrou que as duas equipes sofreram baixas importantes.


 


“O Inter teve seu auge na Libertadores e perdeu atletas como Tinga, Sóbis e Bolivar. O Barcelona também não conta com Eto’o, Messi e Saviola. Os dois times têm as mesmas chances”, declarou o treinador da Seleção Brasileira.


 


Para Dunga, o estado psicológico de cada equipe pode fazer a diferença na competição. “É um campeonato diferente, com apenas dois jogos. Para vencer, o time precisa canalizar todas as energias nessas duas partidas”, afirmou.


 


O Internacional faz sua estréia no dia 13 de dezembro, diante do vencedor do jogo entre Al-Ahly e Auckland City. “Já está todo mundo pensando na final, mas tem que pensar no primeiro jogo e vencer”, alertou Dunga, que promete acompanhar o torneio no Japão.


 


Auxiliar de Dunga na seleção, Jorginho também acredita no time brasileiro. “O Inter já provou que tem um bom plantel. Isso é importante, pois se alguém se machucar, tem substituto à altura. É uma equipe que tem condições muito boas de conquistar o título”, apostou.


 


Pontos corridos


 


O São Paulo conquistou seu quarto título nacional na tarde do último domingo, com duas rodadas de antecedência. O técnico Dunga aprovou o Campeonato Brasileiro por pontos corridos, que teve sua quarta edição consecutiva em 2006.


 


“O Brasileiro vem sendo uma competição muito boa. Os times estão se reorganizando diante da nova realidade. O regulamento premia as equipes com organização e rendimento constante. É um torneio disputado tanto na parte de cima quanto na luta contra o rebaixamento”, declarou.


 


Para o treinador, a fórmula é mais justa. “O regulamento premia as equipes com organização e rendimento constante. É um campeonato emocionante, pois cada jogo é uma decisão”, afirmou.


 


O modelo de semifinais e finais nunca agradou ao comandante da seleção. “Os times não podem mais começar a se organizar em três meses. Antes, o oitavo colocado eliminava o primeiro. Os pontos corridos ainda valorizam a Série B”, argumentou.