Aldo recebe as centrais e promete empenho por novo mínimo

“Nosso compromisso é com o diálogo, e a negociação permanente para garantirmos avanços. Vamos acompanhar de perto esta agenda pelo desenvolvimento econômico e social”, disse Aldo. “É um tema que unifica o movimento sindical – e é uma prioridade para o país.”

O parlamentar comunista frisou que, no século passado, o Brasil esteve entre os quatro países do mundo que mais cresceram, ao lado do Japão, Alemanha e Estados Unidos. “Não temos nenhum defeito congênito, nenhuma incapacidade de nascença. Pelo contrário – nossa história é de crescimento. A questão que está colocada é: como ter esperança de mais empregos e melhores salários, se o Brasil não crescer de forma mais acelerada? Daí a importância do diálogo”, acrescentou.

O presidente nacional da CUT, Artur Henrique, informou a Aldo que as centrais estão preparando para o próximo ano a realização de uma jornada pelo desenvolvimento com distribuição de renda, ampliando a unidade em torno de uma agenda comum.

Entre os pontos a serem aprofundados, está a formatação de uma política de valorização permanente do salário mínimo, a correção das perdas com a tabela do Imposto de Renda (uma emergencial, de 7,7%, relativa ao governo Lula; outra superior a 40%, do governo FHC) e a desoneração da folha de pagamentos, com a contribuição para a Previdência sendo feita a partir dos ganhos das empresas.

Participaram da reunião com Aldo vários membros da executiva nacional da CUT, como Quintino Severo (secretário-geral); Denise Motta Dau (secretária de Organização) e Rosane Silva (Políticas Sindicais).