IBGE mostra lenta desconcentração geográfica do PIB brasileiro

O IBGE apontou uma lenta mas perceptível descentralização geográfica da produção de riquezas no país entre 1999 e 2004. Em 199, apenas sete municípios ficavam com um quarto do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Cinco anos depois, este número subiu para

Outra tabela do levantamento mostra que em 199 as capitais concentravam 31,9% do PIB brasileiro; cinco anos depois, o número recuara em 4 pontos percentuais, para 27,9%. Em contrapartida, a fatia das regiões metropolitanas das capitais (excluindo os municípios das capitais) aumentou 0,6 ponto, de 22,1% para 22,7%. E os municípios fora das regiões metropolitanas ganharam 3,4 pontos, passando de 46,0% para 49,4%.



“Descentralização concentrada”



Esta foi porém uma “descentralização concentrada”. Não se distribuiu por igual pelos municípios retardatários, mas beneficiou em especial alguns deles, em especial alguns pólos de atividades industriais de ponta.



Macaé, cidade de 80 mil habitantes no norte do estado do Rio, teve a sua fatia do PIB nacional elevada de 0,3% para nada menos de 1,04%. Tornou-se assim o oitavo maior PIB municipal do país, logo abaixo de Curitiba, que tem 950 mil habitantes. Acima de Curitiba, com 1,21% do PIB do país, figura Campos dos Goytacazes, a poucos quilômetros de Macaé. Os dois municípios se beneficiaram das atividades da Petrobras na exploração do petróleo na plataforma submarina  do Rio de Janeiro.



Por outro lado, Por outro lado, 1.295 municípios mais pobres, respondendo por 3,7% da população brasileira, ficaram com apenas 1% do PIB segundo o IBGE. Os cinco municípios de menor PIB, em 2004, foram São Félix do Tocantins (TO), Santo Antônio dos Milagres (PI), São Miguel da Baixa Grande (PI), Ipueiras (TO) e Oliveira de Fátima (TO). A agregação do PIB deles representava aproximadamente 0,001% do total.



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Com informações do IBGE