10 dias de intensa atividade marca o fim do ano da UJS

A intensiva de atividades começou na sexta-feira, dia 08 de dezembro com a reunião da Direção nacional, que fez um balanço do processo eleitoral aprovou a resolução do XVIII Congresso Nacional da UJS.
 

Seminário de Organização projeta UJS e aponta novo momento

No sábado, 9 de dezembro, realizou-se o seminário de Planejamento da UJS. A militância fez um exercício de projeção da UJS em 2, 4 e 10 anos, podendo dimensionar um pouco do nosso crescimento equilibrado com a conjuntura e o desenvolvimento das frentes. A prática exigiu um exercício de reflexão. Houve quem tenha ficado com dor de cabeça de tanto pensar. Na parte da tarde, planejou-se as ações e diretrizes da UJS no sentido de alcançar o patamar pensado na manhã. O resultado foi muito frutífero e sinalizou um rico momento que teremos pela frente, com grandes desafios, crescimento e fortalecimento da UJS de forma mais diversificada.

Curso Nacional de Formação homenageia os mortos da Chacina da Lapa

O já tradicional curso anual nacional de formação da UJS ocorreu entre os dias 10 e 15 de dezembro. Neste ano, além dos temas teóricos e conjunturais, tradicionais, tivemos dois debates que empolgaram a militância: A Democratização dos Meios de Comunicação e Software Livre e A Luta de idéias e o Papel Reacionário da Grande Mídia, apresentado por Altamiro Borges e enriquecido pelo debate acerca da importância do uso do software livre, trazido pelo responsável pela frente, Fabrício “Fu-xu” e “Grandes Interpretações sobre a Formação Brasileira”, por Augusto Buonicore, provocando o debate acerca do papel dos negros na formação do Brasil, tema que está na ordem do dia em função da V Bienal de Cultura, Artes e Ciência da UNE, que ocorrerá em janeiro de 2007.

No último dia do curso, os grupos de estudo formados, apresentaram os 8 temas apresentados em forma de teatro, vídeo e apresentação formal, adaptando os temas à realidade, mostrando que o marxismo vive e é extremamente atual. Ao final, a turma foi batizada de “Heróis da Lapa”, homenageando e memorando a chacina ocorrida há trinta anos, em 16 de dezembro de 1976, no Bairro da Lapa, em São Paulo, quando a casa onde acontecia a reunião do Secretariado do PC do B foi brutalmente invadida por agentes da repressão do regime militar e com o fuzilamento imediato de Ângelo Arroyo e Pedro Pomar, a morte sob tortura de João batista Drummond e a tortura de vários camaradas da direção, entre os quais Elza Monerat então com mais de 60 anos.

Plenária Nacional da UJS

A Plenária nacional da UJS, realizada nos dias 16 e 17, debateu exaustivamente a nossa preparação e atuação no 50º Congresso da UNE, que se inicia e apontou a agenda de atividades relacionadas ao Congresso, destacando a V Bienal de Arte e Cultura da UNE (Rio de Janeiro, 27 de janeiro a 2 de fevereiro) e o CONEG da UNE, em abril. Além disso, foi aprovado um amplo calendário para o próximo ano, envolvendo todas as frentes de atuação e áreas de trabalho.

Foram eleitos dois novos membros para a Direção Nacional da UJS, Gerson, coordenador da fração da UJS na UBES e Elisângela, da ANPG. A nova executiva nacional também foi modificada e ampliada e ficou composta por 15 membros: Marcelo Britto (Gavião, Bahia, Presidente), Ossi (PE, Secretário Geral), Anderson (AM, Tesoureiro), Julio Vellozo (SP, Movimento Estudantil), Ticiana (SC, Comunicação), Paulo Vinícius (DF, Formação e Solidariedade Internacional), Manuela D´Avila (RS, Deputada Federal), Gustavo Petta (SP, Presidente da UNE), Tiago Franco (MG, Presidente da UBES), Tiago Alves (MG, Cultura), Carolina (GO, Jovens Mulheres), Toni C (SP, Movimento Hip Hop), Vinícius (SP, Jovens Trabalhadores), Renata Petta (Presidente UJS-SP) e Elisângela (MG, ANPG).

Homenagens emocionam a militância

Ao final da plenária, foram homenageados dois membros da Direção Nacional e da executiva da UJS. Depois de terem dedicado uma década de suas vidas à luta revolucionária dentro da UJS e terem dado grande contribuição, despediram-se da UJS, Fernando Máximo e Elisa Campos. Fernandinho, como é conhecido, começou sua militância em Minas Gerais, no Movimento Estudantil, passando pela UNE e pela presidência da UJS em Minas Gerais. Em 2004, foi para São Paulo integrar a Executiva Nacional, na secretaria geral da UJS. Elisa Campos iniciou a militância no movimento estudantil em Goiás, foi da UNE e Tesoureira da UJS. No último período, presidiu a ANPG, realizando há um mês o maior congresso da entidade. Com muita emoção, a UJS se despede destes dois dirigentes, com a convicção de que os dois marcaram a UJS, ajudando a crescer e fortalecer e que saem marcados pela UJS, tendo suas vidas enriquecidas e incrementadas pela grande escola do socialismo.

A UJS termina o ano de 2006 mais forte, renovada e ideologicamente fortalecida para os grandes desafios que nos esperam em 2007, na luta pelas mudanças com o Governo Lula, no fortalecimento da UJS e nas grandes disputas que virão.

Por Ticiana Álvares

Diretora de comunicação da UJS