Mostra traz 200 fotos de Fidel em 48 anos de Revolução Cubana

Segundo a publicação, há na mostra uma foto tirada de Fidel em 1947, quando, junto a um grupo de seguidores, ele realizou “a partir da cidade de Manzanillo (sudeste)” e em direção a Havana “a campanha que os cubanos consideram símbolo da primeira guerra de Cuba pela independência, em 1968”.

A exposição fotográfica “se encerra com instantâneos” do líder cubano no dia 26 de julho passado, num ato em Bayamo, comemorativo do assalto ao Quartel Moncada que comandou em 1953. Foi a última participação de Fidel num último ato público.

Além disso, são exibidas fotografias do governante nas montanhas de Sierra Maestra (sudeste), onde comandou a guerra de guerrilha de 25 meses que depôs o ditador Fulgêncio Batista (1952-1958).

Eventos para lembrar a revolução
Cuba também começou os festejos para o 48º aniversário da revolução, que terminarão no dia 1º de janeiro. Um amplo programa de atividades em toda a ilha foi publicado pelos meios de comunicação locais. “Arte e alegria num novo ano de vitórias”, estampou o Granma.

Concertos na Tribuna Antiimperialista, localizada em frente ao Escritório de Interesses de Washington em Havana, apresentações de dançarinos de salsa e bolero, show de roqueiros, exposições de pinturas, feiras de agricultura e espetáculos circenses fazem parte do programa.

Um espetáculo de gala, a cargo do Ballet Nacional de Cuba, sob a direção da “primeira bailarina absoluta” Alicia Alonso, acontecerá na segunda-feira na sala García Lorca, no Grande Teatro de Havana.

Homenagem em Londres
Nesta sexta-feira, também o presidente da Câmara de Londres, o trabalhista Ken Livingstone, revelou que planeja um grande festival para celebrar na capital britânica o 50º aniversário da revolução cubana.

O festival, previsto para 2009, inclui festas de rua e a participação de museus e instalações esportivas. O gabinete de Livingstone não divulgou o orçamento destinado ao festival, mas o jornal londrino Evening Standard falou esta semana de gastos da ordem dos dois milhões de libras (três milhões de euros).

De acordo com o jornal, a realização do festival foi acertada durante a viagem de Livingstone, conhecido como “Ken vermelho”, a Cuba, no mês passado. Recentemente, num ato público em Londres, o próprio Livingstone anunciou: “Temos o apoio do governo cubano para um grande festival que celebrará os 50 anos de justiça em Cuba”.