Yeda perde 3º secretário escalado para governo do RS

O mandato da governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), nem começou e já enfrenta duros reveses. Três dos secretários indicados pela tucana para compor o futuiro governo desistiram de assuumir suas funções em protesto contra um pac

 


O deputado estadual Jerônimo Goergen (PP) desistiu de participar do futuro governo de Yeda Crusius (PSDB) no Rio Grande do Sul, para o qual já havia sido escalado como secretário da Agricultura. O parlamentar disse que tomou a decisão por discordar da proposta de aumento de impostos enviada à Assembléia Legislativa pelo atual governador, Germano Rigotto (PMDB), a pedido de Yeda.


 


Antes de Goergen, os deputados estaduais Berfran Rosado (PPS) e Marquinhos Lang (PFL) haviam desistido das secretarias de Justiça e Inclusão Social e do Planejamento e Gestão, pelos mesmos motivos. Também contrariado, o deputado estadual Ruy Pauletti renunciou à condição de líder da bancada do PSDB e foi substituído por Adilson Troca.


 


Projeto derrotado


 



O pacote de medidas proposto pela governadora eleita foi rejeitado nesta tarde pela Assembléia Legislativa.


 


Enquanto eram travadas as últimas negociações para reverter o placar negativo para o novo governo, deputados se revezaram na tribuna contra e a favor do pacote e outros subiam nas galerias para pedir calma aos manifestantes de vários segmentos sociais contrários ao pacote que lotavam as galerias. Não faltaram vaias e aplausos, assim como acusações, defesas e ironia nos pronunciamentos dos parlamentares. Ruy Pauletti (PSDB) foi à tribuna lamentar o que estava vendo em plenário e tornar público seu pedido de renúncia do cargo de líder da bancada tucana na Casa.


 



O programa previa redução de 20% dos cargos em comissão (CCs), 30% das despesas de custeio da máquina e a não concessão de aumentos ou de novas incorporações salariais aos servidores e o contingenciamento dos orçamentos dos poderes. O programa seria gerenciado pelo chefe da Casa Civil e pelos secretários estaduais da Fazenda e da Coordenação e Planejamento, e os outros poderes poderiam indicar representantes para acompanhar os procedimentos de implantação do programa.


 



Antes de os deputados terem rejeitado o programa de reestruturação, já tinham sido aprovados os Projetos de Lei 532/2006 e 533/2006. O primeiro autoriza o Executivo a contratar emergencialmente recursos humanos para a Procergs e o outro autoriza a operacionalização e quitação de acordo firmado entre União e Estado referente a investimentos em rodovias federais.


 


Da redação,
com agências