Chinaglia propõe debate em duplas; Aldo e Fruet contestam

Os deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR), rejeitaram nesta sexta-feira (19) a proposta de Arlindo Chinaglia (PT-SP), de um “debate em duplas” entre os três — que concorrem à presidência da Câmara no próximo dia 1º. O formato evitaria

O encontro entre os três candidatos para definir as regras do debate na TV Câmara acabou não acontecendo na sexta-feira. A definição da data e das regras do debate entre os três candidatos ficou adiada para a próxima segunda-feira (22), às 10 horas. A definição ficará a cargo de assessores dos postulantes ao cargo.



Chinaglia, depois de aceitar a proposta, propôs onte o debate em duplas, com apenas dois candidatos se defrontando de cada vez, resultando em três debates no total. “Esse formato de debate permitirá um maior aprofundamento dos temas em discussão, sem haver perda do timing no momento de uma resposta”, argumentou. Na quinta-feira, Chinaglia havia concordado em participar do debate proposto por Aldo sem condicioná-lo ao formato em duplas.



Chinaglia: “Há gente acreditando em Papai Noel”



Aldo disse estar surpreso com a proposta de Chinaglia, que não foi apresentada na conversa entre os dois nesta sexta. Segundo o atual presidente da Casa, o que ficou acertado era a participação do petista no debate.



Para Fruet, da terceira via, a proposta de Chinaglia visa inviabilizar o debate entre os três concorrentes. “O ideal é com os três”, afirmou. O tucano argumentou que daí poderia sair, por exemplo, um compromisso dos três por uma pauta positiva para Casa. Ele defendeu ainda a participação da população nas discussões e pediu que os eleitores enviem mensagens a seus deputados.



Chinaglia negou que essa proposta nova seja uma forma de fugir ao debate com os outros dois e evitar ser o principal alvo de perguntas mais constrangedoras.  “Dois contra um pode acontecer em qualquer hipótese”, argumentou.



O petista evitou fazer avaliações sobre um eventual segundo turno e disse não acreditar na hipótese de uma aliança entre Fruet e Aldo. “Não creio que alguém entre em uma disputa visando abrir mão dela. Eles trabalham para ganhar as eleições. Admitir isso (aliança dos adversários no segundo turno) seria dizer que sou o candidato mais forte”, afirmou. “Há muita especulação. Há muita gente acreditando em Papai Noel. Estou trabalhando para ganhar no primeiro turno”, disse.



Da redação, com agências