Partidos definem cargos da Mesa; PT faz aposta arriscada

Em reunião com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, líderes partidários definiram quais cargos na Mesa Diretora da Câmara os partidos políticos terão direito a ocupar.  As eleições para a nova Mesa Diretora da Câmara ocorrem nesta quinta-feira, às

Os líderes partidários definiram, na tarde desta quarta-feira, a distribuição dos cargos na Mesa Diretora durante uma reunião com o presidente Aldo Rebelo. O acordo estabeleceu que a 1ª vice-presidência caberá a um deputado do PSDB e a 2ª vice-presidência, que acumula a Corregedoria da Câmara, a um do PR.


 


O 1º secretário deverá ser um deputado indicado pelo PMDB e o 2º secretário, pelo PP. Ao PMDB caberá ainda a 3ª secretaria; enquanto o PFL ficará com a 4ª secretaria. A 1ª suplência será ocupada pelo PTB; a 2ª suplência pelo PDT; a 3ª suplência pelo PPS; e a 4ª suplência pelo PT.



Caso perca a eleição para a Presidência da Câmara, o PT continuará sem representação na Mesa Diretora, como ocorre atualmente. Só terá direito à suplência.


 


Entre os nomes já definidos para ocupar os postos reinvicados pelos partidos, está o do deputado José Carlos Machado (PFL-SE) que ocupará a 4ª Secretaria. O PSDB indicou o deputado Nárcio Rodrigues (MG) para a primeira vice-presidência. A segunda vice coube ao PR, que anunciou para o cargo, Inocêncio Oliveira (PE), que ao assumir, acumula também a função de corregedor.  A primeira-secretaria já tem dois postulantes na bancada do PMDB: Wilson Santiago (PB) e Osmar Serraglio (PR). Santiago era líder do PMDB e renunciou ao posto para concorrer ao cargo da mesa. “Fui indicado com maioria esmagadora, por aclamação. Eu só posso disputar a primeira secretaria renunciando a liderança”, disse, acrescentando que o seu substituto como líder do PMDB na Câmara será o deputado Henrique Eduardo Alves, do Rio Grande do Norte. Para a segunda secretaria o PP escolheu o atual corregedor, Ciro Nogueira (PI). Para a terceira-secretaria, o PMDB lançou o nome do deputado Waldemir Moka (MS). O PT decidiu que indicará uma mulher para a 4ª suplência, mas ainda não definiu o nome da deputada que será indicada.


 


Na hora de votar, os deputados só poderão optar por deputados dos partidos determinados para cada cargo, sejam eles os candidatos oficiais da bancada, sejam outros que resolvam disputar por conta própria. Para o cargo de presidente da Câmara, os candidatos são Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR).


 


Até o final da tarde de hoje, somente Fruet, candidato à Presidência, e Osmar Serraglio (PMDB-PR), que concorrerá ao cargo de 1º secretário, já haviam se inscrito oficialmente junto à Secretaria-Geral da Mesa.


 


Assim como Fruet, o petista Arlindo Chinaglia será lançado como “candidato avulso” à presidência da Casa, já que o regimento permite isso. A estratégia também foi usada em 2005, quando o PT perdeu a eleição para Severino Cavalcanti (PP-PE) e ficou fora da mesa diretora.


 


O regimento libera “candidaturas avulsas”, mas também diz que a presidência deveria ser ocupada pela maior bancada. Como PMDB e PT, as duas maiores, abriram mão, o bloco PSB-PCdoB-PDT, que ficou com a última indicação das suplências, pôde escolher a presidência e confirmou o atual presidente, Aldo Rebelo, candidato oficial ao cargo.


 


Da redação