Volta às aulas: Cpers estima que faltam cerca de 400 profissionais

A previsão do Cpers-Sindicato é que a carência de servidores nas escolas públicas estaduais resulte em um início de ano letivo tumultuado. A presidente do Cpers, Simone Goldschmidt, afirmou ontem que, pelos cálculos do sindicato, faltam cerca de 400 se

No final de 2006, foram suspensos contratos emergenciais de 1.344 servidores, em função de determinação do Tribunal de Justiça do Estado. Mesmo com as 948 nomeações ocorridas em dezembro/2006, segundo a dirigente, a necessidade de pessoal da rede pública estadual não foi suprida.


 


Simone destacou a preocupação do Cpers com o fim da validade do concurso público de professores, que foi realizado em 2005. 'O concurso vence em maio e não percebemos movimento do governo para que os professores sejam nomeados antes desse prazo', destacou. Ela lembrou que a Secretaria Estadual de Educação (SEC) já informou que não irá prorrogar o concurso. Conforme a presidente do Cpers, entre os 11 mil contratos emergenciais em andamento estão professores aprovados no concurso e que esperam por nomeação. Ainda salientou que, em função de aposentadorias, licenças e exonerações, há sempre a necessidade de reposição de profissionais.


 


A falta de repasse de recursos do governo, no ano passado, e o corte de gastos de custeio, determinado pela atual administração, foram apontados por Simone como outras dificuldades atualmente enfrentadas pelas escolas. 'Condições de manutenção, obras de ampliação e muitas reformas importantes serão prejudicadas pela falta de verbas', projetou. Segundo ela, ainda há falta de orientadores educacionais nas escolas do Rio Grande do Sul. Revelou que, das 3.002 escolas da rede pública estadual, cerca de 80% não dispõem desses profissionais. 'Sem orientadores, não existe a construção de política educacional', assinalou.


 


Conforme a SEC, professores estaduais têm reuniões dia 28/2; e as aulas dos alunos começam dia 1º/3.


 


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