CPI também investiga repasse a ONGs no governo FHC

O governo conseguiu recuar o período das investigações a CPI que vai investigar os repasses feitos a organizações não-governamentais (ONGs) aos três últimos anos do presidente Fernando Henrique Cardoso.

A primeira CPI do novo mandato do presidente Lula foi criada na semana passada com o apoio de 74 senadores, um número recorde de apoio, já que normalmente o placar mostra a divisão entre senadores da base aliada do Planalto e os da oposição. A segunda assinatura de apoio, por exemplo, é a do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR).


 


A alteração no prazo da investigação, prevista inicialmente para investigar repasses da União às ONGs entre 2003 e 2006, foi obtida com o apoio de senadores a requerimento lido hoje em plenário do senador Sibá Machado (PT-AC). Além de aumentar o tempo da apuração, que passará a ser de 1999 a 2006, Sibá também aumentou o prazo dos trabalhos para 120 dias e não mais os 60 dias como previa o requerimento do senador Heráclito Fortes (PFL-PI).


 


Heráclito disse que concordava com a mudança. “Faço isso na esperança de que os partidos cumpram o acordo e indiquem seus representantes para a CPI”, alegou o senador. Sua expectativa é de que os líderes indiquem os integrantes da comissão até quinta. Pela proporcionalidade dos partidos na Casa, o PMDB terá o maior número de representantes (3), seguido do PFL (2), PSDB (2) e do PT, PTB, PDT e PR cada um deles tendo um senador como representantes. Serão 11 titulares e igual número de suplentes.


 


Fonte: Agfência Estado