Lúcia Antony propõe Centro de Referência da Mulher em Manaus

Outra função do Centro será a de desenvolver projetos, campanhas e ações com objetivo de: orientar e informar as mulheres sobre seus direitos; conscientizar e sensibilizar a sociedade sobre a questão da violência contra a mulher, fortalecendo a rede de atendimento às mulheres em situação de violência.

De acordo com a parlamentar, existem inúmeras formas de violência contra a mulher, independente do seu grau de desenvolvimento socioeconômico, tais como: violência física, moral, psicológica, sexual e patrimonial, que reproduzem conceitos ou preconceitos sobre a condição feminina e rebaixam a auto-estima da mulher. “Nesse sentido, afirma, o Centro de Referência da Mulher é um espaço estratégico da Política Nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres e visa a ruptura da situação de violência e a construção da cidadania, por meio de ações globais e atendimento interdisciplinar nas áreas psicológica, social, jurídica, bem como de orientação e informação à mulher em situação de violência”, afirma Antony.

A vereadora acrescenta, ainda, que tal iniciativa deverá possibilitar um trabalho integrado com os órgãos do Poder Público e empresas privadas, para garantir o atendimento direto à vítima de violência, além do desenvolvimento de projetos, campanhas e ações com o objetivo de: orientar e informar as mulheres sobre seus direitos; conscientizar e sensibilizar a sociedade sobre a questão da violência contra a mulher; fortalecendo a rede de atendimento às mulheres em situação de violência.

Durante a sessão desta segunda-feira, a vereadora destacou a importância do Centro de Referência e, caso venha a ser aprovado pelo Legislativo e implementado pelo Executivo Municipal, como ele deverá contribuir para a melhoria da qualidade de vida da mulher manauara.

Ela esclareceu ainda que o centro deverá contar com uma equipe multidisciplinar formada por: psicóloga, assistente social e advogada e prestará atendimentos individuais, grupos e oficinas, trabalhando a promoção da auto-estima e autonomia das mulheres. Antony explicou que o quadro de profissionais envolvidos no atendimento deverá ser, preferencialmente, formado por mulheres, para minimizar os constrangimentos sofridos pelas vítimas de violência.

De Manaus,

Rosângela Alanis