Marinho: reforma da Previdência não é para tirar direitos
O novo ministro da Previdência Social, Luiz Marinho, disse que, pelo menos no curto prazo, a Reforma da Previdência não será colocada em prática. Ele enfatizou também antes de alguma mudança, é preciso que sejam criadas regras de transição para o novo mod
Publicado 29/03/2007 18:43
O novo ministro da Previdência, Luiz Marinho, deixou claro na manhã desta quinta-feira, após a cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que será necessário fazer novas reformas na Previdência.
“Não se trata de tirar direito dos trabalhadores. Toda vez que se fala de reforma é preciso que as pessoas tenham tranqüilidade que isso não ocorrerá. Vamos fazer um trabalho de gestão, de combate à sonegação, de combate à corrupção e também olhar para o futuro, quais mudanças para o futuro e para a próxima geração que nós devemos pensar e devemos fazer”, comentou.
Marinho admitiu também que seu deslocamento para a Previdência não estava previsto. “Evidente que isso não estava colocado, mas o presidente se viu na necessidade de me convocar para assumir a Previdência com as preocupações que ele deixou explícitas aqui. (…) Eu assumo a tarefa, assumo a missão e vamos trabalhar para dar conta da expectativa do presidente”, comentou.
Ele disse também que as centrais não queriam que ele saísse, mas que não vê problemas na escolha de Carlos Lupi para a pasta. “O conjunto das centrais sindicais era contra que eu saísse do Ministério do Trabalho. A Força Sindical era contra. Na medida em que o presidente me convocou para a Previdência, ele (Lupi) tem que fazer o processo de composição. Eu creio que o ministro Carlos Lupi terá a inteligência suficiente para fazer um processo de composição. Afinal, a equipe do Ministério do Trabalho não é a equipe da CUT, é equipe de governo”, comentou.
Da redação,
com agências