Equador e Paraguai concordam em aderir ao Banco do Sul

O ministro da Fazenda da Bolívia, Luis Arce Catacora, informou na última segunda-feira (2) que entre os dias 17 e 18 de abril os presidentes do Equador, Rafael Correa, e do Paraguai, Nicanor Duarte, assinarão um convênio de adesão ao Banco do Sul. Disse a

Catacora explicou ainda que os governos da Bolívia, Argentina e Venezuela trabalham na redação do documento de constituição da entidade, enquanto que outros países se somam à iniciativa. Durante os dias passados, na última reunião técnica sobre o assunto, Equador e Paraguai anunciaram que este mês assinarão o convênio de adesão.



O ministro participou do evento e explicou que ainda não existe uma data definida para o início de operações do Banco do Sul, mas que existe um avanço significativo no processo de formação da entidade. “Isto nos dá um impulso para que o mais breve possível tenhamos resultados e que o Banco do Sul esteja funcionando”, disse.
Logo depois que a Argentina, Bolívia e Venezuela assinaram o memorando de entendimento para formar o Banco do Sul, se realizaram reuniões técnicas para estabelecer a logística e os caminhos que permitirão a constituição do Banco.



Nesse propósito, há duas semanas, em Buenos Aires, se realizou uma primeira reunião na qual começou a discussão técnica para a elaboração do esboço do convênio de constituição do Banco. As equipes técnicas dos ministérios da Fazenda e Finanças dos três países participaram do encontro.



Presença brasileira
Na sexta-feira passada aconteceram, em Caracas, Venezuela, reuniões dos grupos técnicos para continuar na elaboração do documento constitutivo e, adicionalmente, se realizou um evento similar com a participação dos ministros da Fazenda da Venezuela, Argentina e Bolívia, além dos representantes do Paraguai e Equador.



“Na reunião de Buenos Aires, o Brasil participou na qualidade de observador, por isso não se descarta sua participação e de outros países mostraram interesse em participar do Banco, agora que viram que a proposta avança e está se tornando real”, disse.



O interesse dos países sul-americanos em concretizar o projeto financeiro é o de dispor um banco que permita obter financiamento para os projetos de desenvolvimento social e produtivo na América do Sul.