Direitos Humanos e MP receberão cópia de livro secreto
O jornalista do Estado de Minas, Lucas Figueiredo, se negou a entregar uma cópia do livro secreto do Exército à Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. A cópia havia sido pedida pelo deputado Pedro Wilson (PT-GO), que representa a com
Publicado 18/04/2007 14:28
Lucas Figueiredo, no entanto, concordou em entregar cópia do livro para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias e para o Ministério Público, que a seu ver, devem classificá-lo como confidencial.
O jornalista, que publicou matéria neste final de semana sobre o cotneúdo do livro, explicou que muitos relatos não são verdadeiros e sua publicação poderia expor as pessoas. O jornalista citou como exemplo o caso de um guerrilheiro que foi preso em Marabá (PA) e morreu na cadeia e o livro diz que ele morreu em combate.
Lucas Figueiredo participou, na manhã desta quarta-feira (18), de audiência pública sobre reportagem a respeito do livro secreto, promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcello Lavenère Machado, que também participou do debate, defendeu a publicação do livro secreto, já que o documento revela fatos que o Exército nega, como a prisão e a morte de 16 integrantes da Guerrilha do Araguaia.
Com Agência Câmara