Em documento, PT se manifesta contra a reeleição no país

O Diretório Nacional do PT aprovou na tarde deste sábado (21) uma resolução que será encaminhada ao governo federal na qual o partido reafirma ser, historicamente, contra a reeleição. A informação foi dada pelo Secretário de Finanças e Planejamento do par

Mais cedo, o deputado federal Geraldo Magela (PT-DF) afirmara que o diretório havia julgado não ser necessário reafirmar a posição favorável ao fim da reeleição.



O documento apóia a reforma política e pede ainda que a distribuição de cargos ao partido respeite a expressão de todas as correntes internas da sigla. Segundo Magela, o assunto foi bastante debatido durante a reunião, e o texto da resolução aprovado pede que “todas as forças internas do PT devem estar representadas no governo”.



Magela é da corrente Movimento PT, que está descontente com a escolha do primeiro escalão, já que não conseguiu indicar nenhum ministro. “O Campo Majoritário está super-representado e os demais sub-representados”, criticou.



O presidente do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP), se encontrará no domingo à tarde com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deve apresentar essa reivindicação do partido.



Inadimplentes
A Executiva do PT também decidiu neste sábado que vai cobrar cerca de R$ 30 milhões de 4.200 filiados que têm ou tiveram cargos no governo federal no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003 a 2006) e que estão inadimplentes com as contribuições ao partido.



Os inadimplentes foram identificados num levantamento realizado a pedido do secretário de finanças e planejamento do PT, Paulo Ferreira, que atua como tesoureiro do partido e quer elevar a arrecadação dos atuais R$ 250 mil por mês para R$ 1 milhão. Cerca de 90% viriam de contribuições feitas por petistas que ocupam cargos comissionados no governo federal.



Ele destacou que o valor devido por esses petistas seria suficiente para o pagamento de boa parte da dívida de R$ 48 milhões do partido, uma vez que, com esse dinheiro, o PT poderia renegociar com seus credores.



Da redação, com agências