Dilma defende “relação republicana” entre governo e oposição

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil ) defendeu nesta segunda-feira (23) o aprofundamento de “uma relação republicana, que é exigida do governo federal e dos governos estaduais, até para o PAC poder ter sucesso”. Ela fez a declaração em Belo Horizonte, a

Dilma usou o mesmo qualificativo. Disse que isso “cria um ambiente mais harmônico no país, uma relação mais civilizada entre oposição e governo, mas também porque cria um ambiente mais efetivo, com maior eficiência de investimento, uma capacidade maior de realização de projetos para o conjunto da população, essa relação absolutamente republicana entre governantes de diferentes partidos, mas que têm a missão pública de gerir em níveis diferentes o país”.



No Café com o Presidente, Lula defendeu o diálogo com a oposição, “primeiro, porque eu acho que nós precisamos dar exemplos de uma pátria civilizada, em que o presidente da República tem que ser uma espécie de magistrado e ele não pode ficar apenas governando com os seus”.



Dilma defendeu o diálogo entre as diferentes instâncias da Dederação, depois de se reunir com Aécio e com o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), no Palácio das Mangabeiras, residência de verão dos governadores de Minas.



“Sem parceria entre Estados, municípios e União é muito difícil certas obras de infra-estrutura serem encaminhadas devidamente”, afirmou a ministra. A ministra revelou porém que na conversa com o governador mineiro a repartição de recursos da CPMF com Estados e Municípios, não chegou a ser tratada. A iniciativa vem sendo defendida por Aécio e líderes do PSDB, que condicionaram a aprovação da prorrogação do imposto a esta divisão. “Isso não está em discussão, não foi cogitado”, disse.



O governador saíu do encontro e pedindo atenção do governo federal para a situação das rodovias mineiras. “A ministra conhece a realidade de Minas e não é segredo para ninguém a nossa preocupação até porque Minas tem a maior malha rodoviária federal do Brasil e, por isso, sofre mais o problema que o Brasil vem vivendo em suas rodovias, mas em Minas, de maneira mais aguda”, afirmou Aécio. No âmbito das rodovias que cortam o Estado, Dilma disse esperar que até o mês de julho ocorra a abertura do processo de licitação das concessões.



Da redação, com agências


 


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