Dia do Índio

No Acre, estamos muito mais avançados em relação à questão indígena. Nossa Constituição Estadual tem um capítulo específico para o Índio, aliás proposta do camarada Moisés Diniz, deputado estadual do PcdoB, e uma secretaria de povos indígenas. Tudo isso fortaleceu o movimento dos povos indígenas do Acre, a maioria deles filiados ao PcdoB”, salientou a deputada, preocupada com a situação dos índios dos outros estados.
A luta pela demarcação das terras indígenas é uma das bandeiras do partido, que entende ser esta uma maneira de estender aos índios todos os benefícios como educação de qualidade e saúde, com a garantia de preservação de sua cultura, o que também depende da aprovação do Estatuto dos Povos Indígenas.
“Se aprovarmos o Estatuto, pelo qual os povos indígenas esperam há 16 anos, estará garantido saúde, educação e tudo o mais”, explicou a deputada atualmente envolvida na realização de uma olimpíada indígena.
Mas, o que mais chamou a atenção dos participantes, entre eles, acadêmicos e professores da Universidade Federal do Acre- UFAC, Cresça ( DF ), Escola Atual ( DF ), Colégio de Aplicação ( Ac ) e Escola João Aguiar ( Ac ), foram as histórias sobre diferentes modos de vida e mitologias indígenas, contadas pela deputada.
Informações sobre os cerca de 300 milhões de índios do mundo, distribuídos em vários países também foram fornecidas, assim como salientada a resistência desses povos no Brasil, apesar de todas as tentativas de extermínio, que resultaram numa redução de sua população, que atualmente não ultrapassam 700 mil pessoas, quando chegavam a 4 milhões na época da chegada dos europeus.
“É importante que as crianças se preocupem com as soluções para o problema. Vocês não imaginam, mas podem ajudar muito nas campanhas pela preservação dos direitos indígenas”, disse a deputada ao encerrar o bate-papo.